terça-feira, 21 de novembro de 2017
memória
ainda bem que guardo sempre na memória
dias felizes, dias tristes, guardo sempre minha história.
aquele olhar, aquele toque, aquele cheiro, aquela voz
e a poesia, que tocou fundo em minha vida...
ainda bem, que não me esqueço, nem quando quero
ainda bem, que eu resisto e persisto...
eu sou de acenos que não se despedem
quando pesa...quanto pesa!
é uma lagrima
um pensamento
um sentimento,
uma decisão.
há que se lembrar de tudo na vida
fazer valer, cada sopro, cada respiração
as reticências, em cada uma, um respirar profundo e sentido...
às vezes me sinto impotente... profundamente cansada
e a memória grita nos meus poros... e eu respiro um ar novo
e me percebo consciente... e vou caminhando
carrego minhas memórias, quem sou... e muitos sonhos
algumas pausas me querem arrancar do caminho
aí sou eu que grito: não quero voar!
é hora de cantar... de contornar a paisagem que me faz feliz
de construir novas memórias
terça-feira, 14 de novembro de 2017
calce meus sapatos
tantos sentimentos poderiam ser compartilhados
para tornar a vida mais leve e color.ida
a pressão é alta, quando gritam de dor...
e quando se quer parar, precisa é apertar o passo
e muitas vezes correr...
julga-se que a vida do outro deveria ser mais organizada,
poderia ser mais limpa e mais alegre
geralmente é simples apontar o caminho para os outros caminharem sozinhos
geralmente é simples contar os defeitos que os outros tem
difícil é dizer de si mesmo, quando o que se vê, não está ou não se acha bonito
temos muitas setas que não apontam outra direção senão a própria vida...
é preciso, ao menos no fim do calendário se colocar no caminho e caminhar.
caminhe
refaça o trajeto
sinta as pedras
e os apertos
sem trocar de sapatos
quando a vida já não couber neles
use-os até o caminho acabar, antes de julgar
mordo silêncios
aos poucos fechamos as janelas,
não é deixar de existir para o outro
é já encontrar na paisagem, em qualquer uma...
é olhar pra dentro e se sentir pertencido...
não desenhar a memória dos sentidos, me fez morder silêncios
mas, muitas vezes eu sou o silêncio, e sangro...
veja que calar não é bem minha especialidade, nem sendo silêncio.
quando posso, escolho, não ouvir, calar!
mesmo um desejo meio nulo, resulta num bem...
deito os olhos no equilíbrio e aprendo mais uma lição do dia
as pessoas se machucam mais quando não se escutam...
A gritaria é sempre o atestado da surdez humana. Penso!
Mordo silêncios...por ora os meus...
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Olhar pede c’alma
As regras estão ferindo a pele e os olhos sangram doentes
As misérias são tantas e tão graves como a voz do peito
Via-se perto do abismo e decidiu pelo mergulho em si mesmo
Voou para lugares inabitados e insalubres
Via de perto feridas abertas e ossos quebrados
Na vida dele, fez-se um barulho... era para acordá-lo
Hoje canta silêncios no canto dos olhos
As pausas já não se desenham
O medo, o rio e a reza, tem sua companhia
O santo, o nome e a musica... sua vida
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
sobre nada
tanta coisa pra dizer... e aqui sigo esperando as palavras nascerem
tanto sentimento desprendido sendo agora remendado às palavras em gestação...
há que se ter paciência... sigo preparando os ouvidos para escutar com o coração
já me digo tantas coisas, capaz que agora se cale de vez...
tanto sentimento desprendido sendo agora remendado às palavras em gestação...
há que se ter paciência... sigo preparando os ouvidos para escutar com o coração
já me digo tantas coisas, capaz que agora se cale de vez...
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Cada cômodo dessa casa está sendo organizado...
Limpei as minhas gavetas repletas de cartas de amor...
Alguns papéis amarelados... estavam com um pouco de poeira... agora estão se arrumando lá dentro... abrindo espaços para alegrias e sonhos... jogando os medos fora.
Amanhã tem mais....
Um pouco de esperança
Limpei as minhas gavetas repletas de cartas de amor...
Alguns papéis amarelados... estavam com um pouco de poeira... agora estão se arrumando lá dentro... abrindo espaços para alegrias e sonhos... jogando os medos fora.
Amanhã tem mais....
Um pouco de esperança
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
╰✿✿╮*╰✿✿╮
... experimentar ausências absolutas
sem perder a ternura
precisa cavocar o peito
e encher de amor
em dor, meu coração não discute, não argumenta... só dói
entrar dentro dele é um exercício e tem que lembrar que é meu templo íntimo e sagrado,
e ver o sentimento despido dos adornos da vaidade, e ... me comprometer a melhorar o agir e o reagir
descobrindo "qual foi o momento do dia que você traiu a si próprio, quando você desrespeitou o caminho?"
...
refletir nesse mergulho profundo em si mesma pode e deve ajudar a compreender o mundo de fora, pois saberá do próprio coração as respostas para a vida a partir do amor...
sem perder a ternura
precisa cavocar o peito
e encher de amor
em dor, meu coração não discute, não argumenta... só dói
entrar dentro dele é um exercício e tem que lembrar que é meu templo íntimo e sagrado,
e ver o sentimento despido dos adornos da vaidade, e ... me comprometer a melhorar o agir e o reagir
descobrindo "qual foi o momento do dia que você traiu a si próprio, quando você desrespeitou o caminho?"
...
refletir nesse mergulho profundo em si mesma pode e deve ajudar a compreender o mundo de fora, pois saberá do próprio coração as respostas para a vida a partir do amor...
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
gosto da palavra tão completa no silêncio...
nesse que vem me falar das coisas intraduzíveis...
e abraça todos os pavores e tristezas,
protege você de algum rancor, de algum bolor, desse inverno
essa palavra inversa, de som absurdamente mudo, muda a rota
da dor, para que não saia e não fira ...
tem vez que eu deito nessa pena de viver
pregando as palavras mudas no peito
regando de um balsamo nutrido de todo sentimento
tanto, que numa gota, vou-me toda...
tem muitas palavras que estão desistindo de nascer
elas tem medo, de ser exatamente o que são...
elas querem ser as asas e o pouso...
o sono e os sonhos
a dose e o exagero
o orvalho e a chuva
o vento e a tempestade
querem dizer que são mais do que o som
e os seus contornos...
nesse que vem me falar das coisas intraduzíveis...
e abraça todos os pavores e tristezas,
protege você de algum rancor, de algum bolor, desse inverno
essa palavra inversa, de som absurdamente mudo, muda a rota
da dor, para que não saia e não fira ...
tem vez que eu deito nessa pena de viver
pregando as palavras mudas no peito
regando de um balsamo nutrido de todo sentimento
tanto, que numa gota, vou-me toda...
tem muitas palavras que estão desistindo de nascer
elas tem medo, de ser exatamente o que são...
elas querem ser as asas e o pouso...
o sono e os sonhos
a dose e o exagero
o orvalho e a chuva
o vento e a tempestade
querem dizer que são mais do que o som
e os seus contornos...
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Templo íntimo
Queria ver o rio
Por um instante dançar com as borboletas amarelas e azuis
Quero sentir o cheiro da flor, da mata...
Ouvir os pássaros...
O tempo se fecha... só quero abrir as janelas desse peito e deixar o ar entrar e limpar tudo por dentro...
Queria um pouco de sim
Queria um pouco mim
Queria ver o rio
Por um instante dançar com as borboletas amarelas e azuis
Quero sentir o cheiro da flor, da mata...
Ouvir os pássaros...
O tempo se fecha... só quero abrir as janelas desse peito e deixar o ar entrar e limpar tudo por dentro...
Queria um pouco de sim
Queria um pouco mim
segunda-feira, 10 de julho de 2017
abrigo de olhares
dentro de ti, o mundo
com pesos e medidas
absurdas
entrelaços...
meus nos teus passos
minha história
é pra guardar
atravesso quintais
para ver seus poemas
nos varais
sol a sol
me debruço na janela
derramo meu verso
o que não sei calar
de um sentimento
que não sabe
nem aceita morrer
numa vida muda
contos de um sonho
fragmentado
exponho para quarar
quem sabe se cura
da doença do dia
a indiferença
na rotina é uma morte
com pesos e medidas
absurdas
entrelaços...
meus nos teus passos
minha história
é pra guardar
atravesso quintais
para ver seus poemas
nos varais
sol a sol
me debruço na janela
derramo meu verso
o que não sei calar
de um sentimento
que não sabe
nem aceita morrer
numa vida muda
contos de um sonho
fragmentado
exponho para quarar
quem sabe se cura
da doença do dia
a indiferença
na rotina é uma morte
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Desamanhecer
Agora,
na cidade da tua ausência
outro dia
desamanhece. E súplice
um grito escorre na paisagem.
Todos os lugares
são feitos do teu antes.
Da janela,
a noite chega
com as mãos vazias. E
tudo ao fim se esvai
em volta
como um tecido de ventos.
Só meu coração insiste
em erigir teu nome...
para além do esquecimento.
SALGADO MARANHÃO
bálsamo
se todo choro fôsse
dessa lágrima que banha todo o corpo
escorre na alma, represando meus passos, nesse caminhar de lago
haveria aqui proteção em escudos de dentro e de fora
não haveria dor, curava todas as cicatrizes
fosse ele, o bálsamo
...
dessa lágrima que banha todo o corpo
escorre na alma, represando meus passos, nesse caminhar de lago
haveria aqui proteção em escudos de dentro e de fora
não haveria dor, curava todas as cicatrizes
fosse ele, o bálsamo
...
terça-feira, 4 de julho de 2017
Para quando celebrar o amor, a vida, a inspiração...
Passe todos os acontecimentos pelo filtro do amor
Partilhe os sentimentos, essa vida pulsante dentro de ti
o sopro, a alegria, a dor...o bem querer.
"Não se canse de fazer o bem"
Ame o quanto baste
para tudo basta o amor
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Toda prece é sentida
Abri os olhos...
Olhei tão profundamente
E lá eu estava, dentro da prece
Fechei os olhos...
Como se algo partisse meu peito...
A oração se desenhou no meu rosto...
Lavou minhas mãos, os olhos, os sonhos
O coração quis ser o abraço mais doce
O silêncio vai conduzir a música dessa hora
Toda prece é sentida
A beleza que transforma e torna sagrado
Cada ato, pensamento e a palavra de vida.
Olhei tão profundamente
E lá eu estava, dentro da prece
Fechei os olhos...
Como se algo partisse meu peito...
A oração se desenhou no meu rosto...
Lavou minhas mãos, os olhos, os sonhos
O coração quis ser o abraço mais doce
O silêncio vai conduzir a música dessa hora
Toda prece é sentida
A beleza que transforma e torna sagrado
Cada ato, pensamento e a palavra de vida.
quinta-feira, 29 de junho de 2017
Da docilidade do tempo
O mesmo que passa e acaricia a gente...
O mesmo que dá o alerta para os cuidados de si... e do outro
O mesmo que diz não ficar, está sempre em movimento...
Transformando... Maturando... Ensinando
O tempo da música no meu peito, com suas pausas, seus silêncios...
Com toda dinâmica e intensidade... me faz viver na emoção
Em cada compasso, um folego novo preciso, para sustentá-la, junto comigo,
Suavemente, sem romper o en.canto...
Impressa pela voz, com todo sentimento.
Esse tempo color.ido... seja sempre escrito
Nos instantes da vida, sempre preciso!
quarta-feira, 28 de junho de 2017
da leveza de ser
sustentar tudo o que é excesso...
em demasia, seja poeira ou brilho
olhar pelas frestas para o mundo
às escondidas para o sentimento
atrevido, atravessa meu agudo
quebrando a nota, levando susto
lá do sol fa.la.do.r
e eu perco o ar
me esqueço de respirar
a flor do peito à flor da pele
o inusitado que nunca acontece
é tenso sustentar a nota
e a mesma intenção
é crescente e livre
em demasia, seja poeira ou brilho
olhar pelas frestas para o mundo
às escondidas para o sentimento
atrevido, atravessa meu agudo
quebrando a nota, levando susto
lá do sol fa.la.do.r
e eu perco o ar
me esqueço de respirar
a flor do peito à flor da pele
o inusitado que nunca acontece
é tenso sustentar a nota
e a mesma intenção
é crescente e livre
a sair por aí desenhando um sorriso nos olhos... é a minha paisagem
há que transformar o mundo num espelho, essa luz que reflete o desenho
de lábios abertos...
sim. há que registrar a alegria na vida dos outros.
sim. há que se olhar pelo véu do amor.
sim. todo sentimento aqui esta articulado nesse amor.
até quando a vida dói
até quando sorrimos aos prantos
até quando o grito não sai
pensei contar da simplicidade da vida
mas eu só sei complicar, o que é simples, e o que é vida
tenho que agradecer por olhar de novo e de novo
assim visito as emoções e desenho sorrisos sinceros
ainda que ninguém veja...
há que transformar o mundo num espelho, essa luz que reflete o desenho
de lábios abertos...
sim. há que registrar a alegria na vida dos outros.
sim. há que se olhar pelo véu do amor.
sim. todo sentimento aqui esta articulado nesse amor.
até quando a vida dói
até quando sorrimos aos prantos
até quando o grito não sai
pensei contar da simplicidade da vida
mas eu só sei complicar, o que é simples, e o que é vida
tenho que agradecer por olhar de novo e de novo
assim visito as emoções e desenho sorrisos sinceros
ainda que ninguém veja...
terça-feira, 27 de junho de 2017
Lágrima
Carrega o peso da memória de todos os sentidos
Misturados nesse peito aflito, muitas vezes em convulsão
Tem tanta palavra pra te cantar
Liberdade era o tempo pra mastigar
Libertar te doi...
Preciso cuidar de secar os olhos
E deitar nas asas dos sonhos
segunda-feira, 26 de junho de 2017
... da paz
O mundo empurra a vida para a impaciência
E assim... aos trancos... a gente se atropela...
Na pressa, procura-se as frestas
Por onde, discretamente, os sonhos nascem
Não te olho, se esse olhar te ferir...
Há sempre um querer que movimenta
e dá coragem...
mesmo para a espera
inocente... de compreender a vida
inocente... de compreender a vida
e a noção de viver... de caminhar
de.vagar, quando todos correm
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Os olhos estão embriagados desse tempo...
Como janelas que se abrem na mesma estação...
Dia e noite... faça inverno ou verão
Seu presente é viver amando
E, quando sóbrios, se sentem pertencidos
A todas elas, o tempo todo...
E nesse momento de docilidade, saborear o fruto do amanhã
E bordar os cílios de duvidas e encantamentos que,
Dia e noite... faça inverno ou verão
Seu presente é viver amando
E, quando sóbrios, se sentem pertencidos
A todas elas, o tempo todo...
E nesse momento de docilidade, saborear o fruto do amanhã
E bordar os cílios de duvidas e encantamentos que,
num piscar, dá certeza da vida que acontece hoje e
amanhã virou memória
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Impronunciável
Palavra quando dorme, no silêncio de estrelas
Palavra quando rasgada fraturando o peito
Palavra caída, meio sem jeito
Palavra tímida ou em desespero
Palavra ainda não inventada ou sem sentido
Palavra despida de sonhos, quereres ou mansidão
Palavra quando rasgada fraturando o peito
Palavra caída, meio sem jeito
Palavra tímida ou em desespero
Palavra ainda não inventada ou sem sentido
Palavra despida de sonhos, quereres ou mansidão
Palavra que faz doer no outro todo o mundo criado
Palavra que falta
Palavra sem nome
Palavra sem nome
Palavra muda
... ainda semente, que sonha o fruto
ainda indecifrável!
ainda indecifrável!
segunda-feira, 19 de junho de 2017
como nosso olhar sobre o outro pode estar equivocado...
era uma flor quebrada, vivia sempre úmida demais, já quase apodrecendo seus vitais sentidos
ainda ao longe uma réstia da luz do sol
a luz caminhava, suponho, que à força do vento, para além de mim
como posso chegar até você, sem ir...
eu quis usar um vestido de flores
para quando só veem as flores
nos meus olhos, um mundo a gritar, sem palavras
essa luz que vai... vai... um dia chega... um dia fica...
um dia apaga
para alem dos olhos, a palavra que precisa ser dita quer ser ouvida.
para quando o melhor instrumento para comunicar o sentimento
é a escuta do coração.
era uma flor quebrada, vivia sempre úmida demais, já quase apodrecendo seus vitais sentidos
ainda ao longe uma réstia da luz do sol
a luz caminhava, suponho, que à força do vento, para além de mim
como posso chegar até você, sem ir...
eu quis usar um vestido de flores
para quando só veem as flores
nos meus olhos, um mundo a gritar, sem palavras
essa luz que vai... vai... um dia chega... um dia fica...
um dia apaga
para alem dos olhos, a palavra que precisa ser dita quer ser ouvida.
para quando o melhor instrumento para comunicar o sentimento
é a escuta do coração.
domingo, 18 de junho de 2017
quarta-feira, 14 de junho de 2017
saber existir
saber andar só, andar a pé
saber e querer olhar a vida
ter uma ideia e o sentido do amor
comunicar o sentimento
pensar a ação
repensar o sonho
o desejo...
acalmar o passo
quando teu coração
sem querer disparar
desfazer os nós
delicada_mente
se preciso for
revirar do avesso
trazer para si o pensamento
te encontrar por dentro
e viver mais perto da paz
saber e querer olhar a vida
ter uma ideia e o sentido do amor
comunicar o sentimento
pensar a ação
repensar o sonho
o desejo...
acalmar o passo
quando teu coração
sem querer disparar
desfazer os nós
delicada_mente
se preciso for
revirar do avesso
trazer para si o pensamento
te encontrar por dentro
e viver mais perto da paz
segunda-feira, 12 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Nas horas vagas
Ensaiou despedidas, não antes de rasgar o verbo, desfiar as fibras, moer os olhos...
Não vai a lugar algum sem suas dúvidas e certezas...
Nesse tempo de olhar pra si mesmo, há muita sede... a busca não cessa.
Nas horas vagas, algum silêncio acalma as dores... Mas é a musica que quer curar
E a palavra se debulha em sentimentos controversos, às vezes imprecisos, querendo fazer valer cada sentido... ter sentido.
Há vida aqui e ali... é só olhar e ver.
Há misérias maiores... Ainda há fome.
Muito há que se fazer pelo outro e para si
Pobres quereres, sempre maiores que a real necessidade...
Nas horas vagas meço força com meu Eu de dentro
Descubro-me... Olho nesse espelho real... Ficam expostas todas as fragilidades
O Presente é uma urgência diária! Uma corrida sempre pra fora... fora demais
Apesar de sentir que fora demais é o futuro-um horizonte inalcançável - logo ali, tão perto... contraditório... não sei bem.
Sei que sonho ... e a incerteza é um véu que muda a cor do dia e da noite
Carrego na retina...minhas fotografias mais queridas...
São os desenhos que faço da vida que me cercou um dia...
Sei de cor cada traço, se soubesses... mas a mão nunca é livre para os contornos do peito... talvez a mão firma o lápis, que desenhou aqui tanta beleza...que fez a nota musical durar mais tempo na minha trilha...
O que me apavora ainda são as despedidas que a vida me dá...
Sei que há tempo para tudo nesse mundo de viver...
Sei que fazem rondas na dor da gente...
Se... decidir muda tudo, se... muda a gente
Seja a prece, verdadeira!
segunda-feira, 22 de maio de 2017
choro...
palavra liquida que consegue dizer,
compulsivamente,
onde estou doendo
palavra rasgada, a sangrar...
música de todos os sentidos
de todos meus silêncios.
compulsivamente,
onde estou doendo
palavra rasgada, a sangrar...
música de todos os sentidos
de todos meus silêncios.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
são meus olhos...
na contagem do tempo
na paisagem, na janela e aqui dentro
um olhar mais quieto, desajeitado às vezes
mas, único... são meus olhos, quando me olham.
já desconfiei se eram mesmo meus olhares
mas só às vezes, quando sinto saudades
e quando não me "acho"...
meus olhos, que ás vezes se iludem, me desafiam sempre
aí eu tenho que olhar de novo mantendo a permanecia
das descobertas que ele provoca sob a luz do real
sobre os fascínios dos quereres ininterruptos
a luz precisa ser direcionada nessa realidade do existir
na paisagem, na janela e aqui dentro
um olhar mais quieto, desajeitado às vezes
mas, único... são meus olhos, quando me olham.
já desconfiei se eram mesmo meus olhares
mas só às vezes, quando sinto saudades
e quando não me "acho"...
meus olhos, que ás vezes se iludem, me desafiam sempre
aí eu tenho que olhar de novo mantendo a permanecia
das descobertas que ele provoca sob a luz do real
sobre os fascínios dos quereres ininterruptos
a luz precisa ser direcionada nessa realidade do existir
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Quando adoeço
Às vezes adoeço
Adoece em mim os olhos e a boca
Os ouvidos e as mãos
há um grito entalado na boca do estômago
há um riso caído nos pés que, descalços, são feridos nas pedras lisas e pontiagudas num solo cansado de ontens e amanhãs que insistem em abafar a vida que pulsa hoje perto de nós
Mas há sempre uma luz que guia os sentidos
Para frente e para o alto
É que pede olhar com alma mais uma vez
...
Adoece em mim os olhos e a boca
Os ouvidos e as mãos
há um grito entalado na boca do estômago
há um riso caído nos pés que, descalços, são feridos nas pedras lisas e pontiagudas num solo cansado de ontens e amanhãs que insistem em abafar a vida que pulsa hoje perto de nós
Mas há sempre uma luz que guia os sentidos
Para frente e para o alto
É que pede olhar com alma mais uma vez
...
quinta-feira, 9 de março de 2017
Para você que ainda não morreu
poucas pessoas tem sensibilidade e disposição para enxergar o outro, o eu no outro, e o mundo a sua volta...
poucas pessoas tem coragem de dizer sim ao coração e rasgar suas fibras diariamente... e nunca calar os sentidos.
poucas pessoas param para ver a vida passar e quando pode abraçá-la forte, deixando na vida dos outros o seu cheiro, o seu gosto, o seu amor... deixar um pouco de si no outro faz com que o valorize, o respeite... por se sentir pertencida, ali, num cantinho de toda aquela vida que corre pra lá e pra cá...
para você que ainda não morreu, ainda hoje: Viva!
poucas pessoas tem coragem de dizer sim ao coração e rasgar suas fibras diariamente... e nunca calar os sentidos.
poucas pessoas param para ver a vida passar e quando pode abraçá-la forte, deixando na vida dos outros o seu cheiro, o seu gosto, o seu amor... deixar um pouco de si no outro faz com que o valorize, o respeite... por se sentir pertencida, ali, num cantinho de toda aquela vida que corre pra lá e pra cá...
para você que ainda não morreu, ainda hoje: Viva!
quarta-feira, 8 de março de 2017
Para quando lembrar...
Para quando lembrar...
Ser forte!
Para quando estiver cansada, não desista, descanse!
Mãe... você abraça todas as ideias e sentimentos de ser mulher. Te amo!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
constantemente busco em seus olhos as respostas e os consentimentos...
não sei mudar essa relação dependente com.sentimentos
seu olhar de mundo...quero caber no olhar...procuro e não acho
onde é que estou ou onde é que sou parte...
fico pensando e enumerando sonhos possíveis
e traço um horizonte daquela utopia
e caminho esse caminhar de partidas... de idas...
anotações
não sei mudar essa relação dependente com.sentimentos
seu olhar de mundo...quero caber no olhar...procuro e não acho
onde é que estou ou onde é que sou parte...
fico pensando e enumerando sonhos possíveis
e traço um horizonte daquela utopia
e caminho esse caminhar de partidas... de idas...
anotações
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Para quando amar for uma decisão!
seus sentimentos são cartas de amor pedindo respostas...muitas delas te abraçam todo dia... sua vida canta a poesia.. e você vive repleta de amor e cada dia mais decidida a amar... Para quando amar for uma decisão! Ame!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Feito para viver de sonhos...e viveu!
Não se pode devorar os sonhos
Não é equilibrado sustentar desejos
Ver de perto todos eles se tocando (sonhos, desejos) formavam laços que se apertavam sempre que estavam perto demais
A realidade, às vezes, não foi como disse o compositor... e nunca o é... não desenhada por mim
Amizade é minha melhor música e o amor é a poesia
Você foi feito para viver de sonhos...e morreu!
Há um labirinto que não desejo percorrer...
Medo do escuro...
Ainda escuto o seu coração
Não é equilibrado sustentar desejos
Ver de perto todos eles se tocando (sonhos, desejos) formavam laços que se apertavam sempre que estavam perto demais
A realidade, às vezes, não foi como disse o compositor... e nunca o é... não desenhada por mim
Amizade é minha melhor música e o amor é a poesia
Você foi feito para viver de sonhos...e morreu!
Há um labirinto que não desejo percorrer...
Medo do escuro...
Ainda escuto o seu coração
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