sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

correnteza



sobre os filhos deles... e os seus...






é bem verdade que muitos políticos só se importam com o próprio bolso... não se importam nem com os seus filhos e menos ainda com os dos outros... já temos muitos exemplos assim... é bom lembrar também que muita gente que acusa não tem nenhum compromisso com a verdade, nem com a própria verdade... são de caráter duvidoso e doente... e nesse balaio de acusadores, acusam inocentes, como serão os filhos, dos filhos... tenho vergonha não só de muitos políticos que se estão na vida pública, dizendo lutar pelo brasil melhor e tal... estão sujeitos a apontarem o dedo na cara, e devem prestar contas dos seus atos, tenho vergonha é do ser humano cada dia mais desumano, cheio de ódio e rancor, atirando pedras até na mãe... o que esperar do sentimento que nutrem em relação a cidade, ao estado ao país? as pedras que jogam, ninguém tira... as feridas que provocam não remediam, nunca curam... e as pessoas em todos os níveis de relações, são cada dia mais distantes e frias, como a pedra que atiraram, mas de gelo, que além de ferir os outros os tornam insensíveis, sob a máscara da indiferença ou do próprio ódio que gritam, (...)






(é também sobre o que você pai e mãe ensina a seus filhos sobre a história de vida que vocês constroem e vivem cotidianamente, sobre o seu compromisso com a verdade, que não é um brinquedo, é a vida da gente. mesmo que o ser humano tenha vivido como uma máquina cada dia na mão de um programador diferente... as memórias ainda podem ser salvas e outras podem ser criadas, não as da máquina com um backup... o seu backup que esta lado a lado de você)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

sinto muito

escrevo fotografias
desenho cartas
durmo o sonho
canto o silêncio
e a música escorre dos olhos
a fome devora os sentidos
os olhos ainda devoram horizontes
tem algo ainda muito certo em mim
... se falas ao meu coração... ele ouve!

estranho como se põe a ouvir
um silêncio demasiado longo



...a semente a morrer

quando a prece é silêncio!
habito meu coração
as contas desse rosário
são espinhos expostos
apontando os seus olhos
...
cada um escolhe a sua, a maior dor para expor no varal
...
há uma surdez nesse mundo tentando me engolir
meus sentidos hoje gritam,
junto com tanto barulho
há que se ouvir o próprio pranto

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

quase que me falta o ar, quando tento comunicar os sentimentos que vivem aqui...


há sempre uma pressa desmedida em dizer de si, dos medos, anseios, quereres, duvidas e qualquer acontecimento rotineiramente importante...
há sempre ternura nas palavras e paixão no olhar...mãos de versos (seu ramalhete: os sentires todos)
mas hoje... sente tanta falta... um tanto é de si mesma...(se perde aos avessos e desdobras do tempo)
é urgente a prece... mas não há ouvidos que a queiram...não há

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

pedra e poesia


... descobre-se um fascínio apaixonante, quando se olha para a vida bem de perto, quando se reconhece num coração vivo! quando ao olhar pedra se encanta com a poesia de rio

"Através do teu coração 
passou um barco
Que não pára de seguir sem
ti o seu caminho" 


Sophia de Mello Breyner