terça-feira, 14 de novembro de 2017

mordo silêncios



aos poucos fechamos as janelas,
não é deixar de existir para o outro
é já encontrar na paisagem, em qualquer uma...
é olhar pra dentro e se sentir pertencido...
não desenhar a memória dos sentidos, me fez morder silêncios
mas, muitas vezes eu sou o silêncio, e sangro...
veja que calar não é bem minha especialidade, nem sendo silêncio.
quando posso, escolho, não ouvir, calar!
mesmo um desejo meio nulo, resulta num bem...
deito os olhos no equilíbrio e aprendo mais uma lição do dia
as pessoas se machucam mais quando não se escutam...
A gritaria é sempre o atestado da surdez humana. Penso!
Mordo silêncios...por ora os meus...

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