quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Inconsciência
trouxe uma vaga lembrança do que resta das coisas extintas da vez...
acabou de perder a memória do sexto sentido e se deixou no im_pulso cortado
há palavras inventadas à cores, mas já não tenho a visão...
um espaço onde caberia sutilezas o reticente é o abandono
e nunca mais é de surpresa... já fixou residência.
na pedra bruta do peito, tentam me lapidar, não sentem a mesma dor...
na ilusão do dia.mante, desgastam a vida dos outros...
apropriam-se indevidamente do que pensam ser um tesouro
não vêem pedra, mas tratam como se pedra fosse
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Breakaway
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
um nó
às vezes me dou um nó, para desatar os laços frágeis...
fica um pouco frouxo, tenho dó de apertar, porque dói...
de vez em quando, embola tudo por dentro...
ah! não gosto de apertos, mas não tem jeito.
não sei enrolar as fibras no peito! daí enfeito...
e... às vezes me dou um nó, com tanto laço desfeito!
fica um pouco frouxo, tenho dó de apertar, porque dói...
de vez em quando, embola tudo por dentro...
ah! não gosto de apertos, mas não tem jeito.
não sei enrolar as fibras no peito! daí enfeito...
e... às vezes me dou um nó, com tanto laço desfeito!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
o pó das gavetas
hoje mais uma vez, senti a dureza das palavras...
hoje se fazem lanças das palavras, como se apontassem lápis pra fazer a lição do dia...
dia de soprar o pó das gavetas do peito, sem jogar a poeira nos ventos...nos olhos alheios...
hoje se fazem lanças das palavras, como se apontassem lápis pra fazer a lição do dia...
dia de soprar o pó das gavetas do peito, sem jogar a poeira nos ventos...nos olhos alheios...
frestas que me levam
Abrir-se, não é um convite para o outro entrar! (quando muito, é só um sair de mim... ir e ir só)
quando a gente se abre quer que o outro se perceba parte do que amamos, do que importamos...
ele não precisa entrar, pois já está, já é parte...
às vezes abrir-se é como lançar um abraço no ar, sem abraçar...
talvez seja o convite, a permissão de acesso, para você adentrar...(como um lembrete)
mas não só. é dizer a você, que é tão importante, perceba que está dentro do meu coração
és parte de tudo que experimento no amor...na vida
não sei mais abrir caminhos, nem trilhas
nem quero mais cruzar caminhos
só sinto falta de um caminhar, lado a lado
esses caminhos que se cruzam, precisam de sinaleiros
e geralmente quem dá passagem sou eu, e você passa... e vai
sem contar que a pressa é rotineira...
o avanço ao sinal nunca é livre...
e tem gente atropelando sonhos
abrir os olhos dos outros é algo que não sei fazer
não dá pra transpor horizontes
hoje quero um oceano de paz
um horizonte de sonhos
um banho de luz
num sol de alegria
quando a gente se abre quer que o outro se perceba parte do que amamos, do que importamos...
ele não precisa entrar, pois já está, já é parte...
às vezes abrir-se é como lançar um abraço no ar, sem abraçar...
talvez seja o convite, a permissão de acesso, para você adentrar...(como um lembrete)
mas não só. é dizer a você, que é tão importante, perceba que está dentro do meu coração
és parte de tudo que experimento no amor...na vida
não sei mais abrir caminhos, nem trilhas
nem quero mais cruzar caminhos
só sinto falta de um caminhar, lado a lado
esses caminhos que se cruzam, precisam de sinaleiros
e geralmente quem dá passagem sou eu, e você passa... e vai
sem contar que a pressa é rotineira...
o avanço ao sinal nunca é livre...
e tem gente atropelando sonhos
abrir os olhos dos outros é algo que não sei fazer
não dá pra transpor horizontes
hoje quero um oceano de paz
um horizonte de sonhos
um banho de luz
num sol de alegria
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
O dia nasce e cresce uma vontade de comer o sol...
Meus olhos bebem o horizonte e as certezas findam lá...
Sinto o cheiro das folhas que o vento traz...
E sonho o doce das nuvens na boca dos meninos
Que cantam risos...
Ontem me perdi num olhar... ainda sinto o abraço de luz...
Não vejo pegadas; nem suas, nem minhas.
Paira um tempo de gostar
Enfeito-me de nuvens e o vento leva a ti meus pensamentos, e
eu vou...
Já não quero voltar, é como estar nos braços da “paz”
numa calma que toca os vazios, que os tornam leves, simples,
ternos e que não os deixam sós... como se o vazio fosse apenas ausência de
palavras...
O dia dorme... o sonho desperto! E com ele passo a noite a
caminhar
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Tempo perdido
um tempo feito pra perder... perder os olhos em você... perca-se no sol, mas saiba que também tens seu brilho; perca-se no céu, mas vá além dos seus limites... se for encontrar, que seja o amor, a amizade, que seja pra encontrar você na alegria de viver...
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Gente que faz valer...
A pena
O gesto
O acontecer
Numa entrega gratuita de "serviço",
a dedicação e o respeito... que foram rapidamente traduzidas na gentileza de SER
Não é um simples deixar acontecer. É FAZER acontecer!
E a ciranda da amizade se fortalece no abraço que a vida dá... e é tanta alegria nesse compromisso, que o entusiasmo em viver melhor é novamente renovado!
Valeu! Tudo valeu!!!
Daquela folha rasgada... juntando papéis
"minha alegria quer invadir seu tempo, seu andamento... "lhe desejo uma sinfonia de afeto capaz de imprimir na memória dos sentidos a melhor emoção que te impeça de resistir à felicidade desse lindo dia feito pra você. Um abraço de digitais... e um"beijo de olhos" amigos meus
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
“Compondo silêncios”
Minha toca... o que me toca!
Meus motivos... o da Rosa!
O silêncio ... hoje cura!
Mas já foi um sofrimento!
Não carregue a culpa!
Por descuido, indelicados espinhos
dividiram meus compassos
e a intenção da voz muda
tensionou demais as cordas
gritos formaram fendas
e as fendas doem
terça-feira, 27 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
flor da timidez
estava aqui pensando palavras
e a flor da timidez se abriu pra dizer
que a poesia toca a alma
como o desejo que toca a pele
e provoca os sentidos...
quando a palavra me toca profundamente
cavoca em mim doces sentimentos,
mas não sei dizê-los assim,
nessa pressa toda que é viver hoje em dia...
quando a palavra me toca profundamente
cavoca em mim doces sentimentos,
mas não sei dizê-los assim,
nessa pressa toda que é viver hoje em dia...
telas são janelas, como os olhos dela...
há um tapete de estrelas no chão
e quanto mais olho pro céu,
mais vejo estrelas caindo
até parece chuva
dessas que molham sonhos
de era um vez...
meu peito contempla paisagens.
algumas é como sinto o mundo e as pessoas queridas
e até me fazem calar a voz, enquanto tento me ver nelas
caminho de volta... mas está escuro agora
melhor ficar parada até mudarem o que não mudo aqui (penso)
mas o chão é rolante, como a escada que me leva de você
a cada instante, mais distância construo...
e minhas dúvidas vão se formando como nuvens
(mas as nuvens vem e vão...)
e peço um vento ligeiro... mas, às vezes e de surpresa,
sopra indiferenças...
isso dói! e faço eu mesma minha tempestade...
não sei escancarar portas e janelas
mas quando olho... ah quando olho e vejo...
uma fresta é a passagem ao paraíso
onde me vejo
e onde me perco
de mim
e quanto mais olho pro céu,
mais vejo estrelas caindo
até parece chuva
dessas que molham sonhos
de era um vez...
meu peito contempla paisagens.
algumas é como sinto o mundo e as pessoas queridas
e até me fazem calar a voz, enquanto tento me ver nelas
caminho de volta... mas está escuro agora
melhor ficar parada até mudarem o que não mudo aqui (penso)
mas o chão é rolante, como a escada que me leva de você
a cada instante, mais distância construo...
e minhas dúvidas vão se formando como nuvens
(mas as nuvens vem e vão...)
e peço um vento ligeiro... mas, às vezes e de surpresa,
sopra indiferenças...
isso dói! e faço eu mesma minha tempestade...
não sei escancarar portas e janelas
mas quando olho... ah quando olho e vejo...
uma fresta é a passagem ao paraíso
onde me vejo
e onde me perco
de mim
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
"I don't need to be forgiven for loving you so much"
Que a suavidade do amor seja sua proteção neste dia!
Que o dia lhe sorria!
Que esteja em paz no coração!
Que a liberdade do sentir e do pensar
seja conduzida por esse amor suave,
que lhe beija nesta manhã...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
há momentos em que o que vai valer é a decisão de seguir em frente a passos curtos ou largos... esse ir adiante, não impede que levemos nossas bagagens, mas o necessário é levar o que se pode carregar, sem pesos... independente das medidas que tiram de nós, do que acham que somos... pelo que acham que temos.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Cárceres
preso numa liberdade de sentir
olhos de prisioneiro, o que buscam?
sobre cárceres: "a ouvir quebra de correntes" despreze elos que te fragiliza na dor, que te impedem vida... se é pra se prender, antes, no amor e nessa louca liberdade do sentir. Que hoje possas sentir só o bem!
olhos de prisioneiro, o que buscam?
Foto da Joelma Marcolino |
sobre cárceres: "a ouvir quebra de correntes" despreze elos que te fragiliza na dor, que te impedem vida... se é pra se prender, antes, no amor e nessa louca liberdade do sentir. Que hoje possas sentir só o bem!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
"Ser saudade de alguém"
não sei limitar saudades e quereres
não soube nunca dizer adeus
já tive que despedir de mim, pessoas e dores
mas nunca sai o que entrou no meu peito
não sei de alguém pra quem eu seja saudade
não sei como é, o que sente, onde dói
sei dessa aqui... acho que pertencer a uma saudade
é nunca deixar de existir...
estar sempre na paisagem para alguém
entre as palavras da sua poesia
abraçando sons de lamentos e de alegrias
fazendo pausas...
não soube nunca dizer adeus
já tive que despedir de mim, pessoas e dores
mas nunca sai o que entrou no meu peito
não sei de alguém pra quem eu seja saudade
não sei como é, o que sente, onde dói
sei dessa aqui... acho que pertencer a uma saudade
é nunca deixar de existir...
estar sempre na paisagem para alguém
entre as palavras da sua poesia
abraçando sons de lamentos e de alegrias
fazendo pausas...
corpo
é sobre o corpo e o que ele guarda
hoje estou pensando saudades
pensando "ser saudade de alguém"
apreciando texturas, e até vejo "retrato de chorar"
sinto gente na contramão da vida (da sua vida)
mas cruzam comigo...
sinto elos se partirem... e doer!
experimento cárceres... e isso tudo não sou eu!
ocorre, que não cabe aqui tanta emoção...
hoje estou pensando saudades
pensando "ser saudade de alguém"
apreciando texturas, e até vejo "retrato de chorar"
sinto gente na contramão da vida (da sua vida)
mas cruzam comigo...
sinto elos se partirem... e doer!
experimento cárceres... e isso tudo não sou eu!
ocorre, que não cabe aqui tanta emoção...
terça-feira, 6 de novembro de 2012
A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Sophia de Mello Breyner Andresen (Poetisa e escritora portuguesa- Nascida em 6/11/1919 e faleceu, aos 84 anos, a 2 de julho de 2004, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.)
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
você vai, eu fico
nessa de caminhar pra dentro...
esqueci das migalhas de pão.
nesse caminhar quase que sozinho
não vou, mas a estrada passa por mim.
falta-me forças para o aceno
meu adeus é frágil
ah! faça a curva de me encontrar...
não durma na estrada
meu sono
meu sonho
me a.cor.de
esqueci das migalhas de pão.
nesse caminhar quase que sozinho
não vou, mas a estrada passa por mim.
falta-me forças para o aceno
meu adeus é frágil
ah! faça a curva de me encontrar...
não durma na estrada
meu sono
meu sonho
me a.cor.de
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
textura antiga, ou olhos de ontem...
me desentendi das nuvens
já me senti tão nublada
(o sol) aponta caminhos que não são meus
e eu abandono...
não sei se é erro meu
é só um acordar e não ter forças para se levantar
tem acertos que também doem
doem demais
sei bem o caminho das brasas... andei muito descalça
uma vez nesse fogo... e a gente arde sempre
quero desaprender dessa dor...quero desaprender essa rota
trago uma memória estranha que as vezes não parece que estou nelas
é como se me anestesiasse para não sentir a dor
ou para não fixar o pensamento nelas
as fotos de hoje tem textura antiga
parece que estão paradas num tempo
desatualizado de nós
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
ligada no sonho
ainda que essa luz seja como a saudade "uma brasa...sendo soprada continuamente,a fim de mante-la acesa..." ao queimar vai lembrando que está viva... sopre como puder, com musica, com poesia, com a amizade que traz a leveza do amor na vida da gente!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
para.le.las
As pétalas queriam ser asas...
hoje, vendo as cores em sua janela, despertei amor, alegrias e saudades...
como o rastro dum vento deixado no campo, assim ficou o chão do meu peito
eu reorganizo os sentidos: os olhos para ver e ver_te(r); a boca pra falar e pra comer;
os ouvidos para escutar a musica que toca no rádio e não o pulsar do coração que está andando por aí...
e...
inspirada pela poesia vou pegar essa trilha de "esquecer os caminhos que não são meus"
hoje, vendo as cores em sua janela, despertei amor, alegrias e saudades...
como o rastro dum vento deixado no campo, assim ficou o chão do meu peito
eu reorganizo os sentidos: os olhos para ver e ver_te(r); a boca pra falar e pra comer;
os ouvidos para escutar a musica que toca no rádio e não o pulsar do coração que está andando por aí...
e...
inspirada pela poesia vou pegar essa trilha de "esquecer os caminhos que não são meus"
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
páginas
"...é como páginas de um livro..." enquanto uns viram a página (e até trocam o livro) outros guardam flores e folhas secas dentro dele... uns viram a página, outros permanecem lá... presos na palavra saudade que se desenha nas entrelinhas ...
na página vazia cabem meus eus, meus silêncios minhas dores e minhas certezas... as dúvidas já não sei onde é que cabem...
na página vazia cabem meus eus, meus silêncios minhas dores e minhas certezas... as dúvidas já não sei onde é que cabem...
quase
Quase acreditei numa saudade
Não fosse a intenção do verbo
Num passar continuo
E jaz distante demais
Quase acreditei no verbo
Não tivesse ele sido conjugado
às pressas e sem sentir, sem pensar
na força, no encanto, na verdade da poesia
Quase acreditei...
mas me lembrei dos anos que passaram
das palavras duras já ditas
como se fosse nada, e fez ferida...
Agora que acredito na vida...
Agora nessa minha despedida...
Desespero e dor, não terá.
Nada vale... Não fosse esse coração
...sua carne viva, exposta
sendo levada no mundo
eu fora do seu
você dentro do meu
quase morre uma saudade
quase morre uma vontade
quase que eu corro...
quase que eu morro
Não fosse a intenção do verbo
Num passar continuo
E jaz distante demais
Quase acreditei no verbo
Não tivesse ele sido conjugado
às pressas e sem sentir, sem pensar
na força, no encanto, na verdade da poesia
Quase acreditei...
mas me lembrei dos anos que passaram
das palavras duras já ditas
como se fosse nada, e fez ferida...
Agora que acredito na vida...
Agora nessa minha despedida...
Desespero e dor, não terá.
Nada vale... Não fosse esse coração
...sua carne viva, exposta
sendo levada no mundo
eu fora do seu
você dentro do meu
quase morre uma saudade
quase morre uma vontade
quase que eu corro...
quase que eu morro
preciso dos olhos falantes de amor e compreensão
do carinho que às vezes até transborda a emoção
dói olhar e não ver.
dói medir essa distância
e às vezes até me cansa.
preciso da boca articulada no amor
do céu aberto, num horizonte de beijos
um linha pequena ou extensa de um sorriso
não o que eu desenho.
não o que te disfarça.
dói calar à força
dói guardar "sentidos"
olhos e ouvidos
bocas e braços
não se sabe mais abrir e fechar
não se respeitam os sinais
deixe passar!
do carinho que às vezes até transborda a emoção
dói olhar e não ver.
dói medir essa distância
e às vezes até me cansa.
preciso da boca articulada no amor
do céu aberto, num horizonte de beijos
um linha pequena ou extensa de um sorriso
não o que eu desenho.
não o que te disfarça.
dói calar à força
dói guardar "sentidos"
olhos e ouvidos
bocas e braços
não se sabe mais abrir e fechar
não se respeitam os sinais
deixe passar!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
marcas
os sentimentos, palavras do que sentimos... são como os pregos, uma vez pregados, não apaga seu sinal, mesmo que arranque da parede, da madeira...leva um pouco da gente e deixa o vazio no lugar
terça-feira, 2 de outubro de 2012
ouço vozes... sinto toques
Voz no peito
As palavras não deitam meu corpo
Um abraço é mais um laço aconchegante
não são palavras o que sinto
sinto a pele, o cheiro, o gosto, a temperatura
sinto a ternura do gesto, no próprio gesto
Não são palavras que me abraçam (é a poesia)
É o sonho... e a liberdade de sonhar
As palavras não deitam meu corpo
Um abraço é mais um laço aconchegante
não são palavras o que sinto
sinto a pele, o cheiro, o gosto, a temperatura
sinto a ternura do gesto, no próprio gesto
Não são palavras que me abraçam (é a poesia)
É o sonho... e a liberdade de sonhar
mundo cavocado
mais que se virar do avesso, numa busca sem freios por si mesmo...
mais que engolir injustiças nos padrões da violência e da política mal exercida...
mais que a ilusão bordada no ato e na omissão de silenciar a vida (sofrida ou não)...
mais que se perder, que não encontrar palavras que descrevam sua indignação...
num espaço febril, em cólera, não a defender os seus... mas a acusar na maldade...
há que se estender os planos e labutar nos sonhos que ainda sei sonhar
há que estar atento a tudo e despejar verdade a todos que encontrar
há que não calar a voz, e nem atar as mãos se você pode ajudar...
há que se olhar no espelho e cavocar bem fundo até se encontrar
razão para lutar e amar
razão para acolher e salvar
razão para revolucionar...
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Palavra
Música e poesia de alerta, dá sempre a qualquer tempo o A_Cor_de de vida, justiça, paz e bem, na melhor expressão da liberdade.
A poesia não dói tanto assim (em mim) sei que é toda de sentimento, ela me toca, mas não é ferida que faz ... É janela que abre!
28/09/2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Busca
"Tento revirar meus planos e achar certeza nos meus desenganos
Visto um olhar amigo, sem pedir licença, invado os seus sonhos
Penso que não há motivo, para que a dor se instale. Esse é meu juízo!
Já que não é mais pecado, visto que é amor, e ele é permitido.
Amigo de todas as horas, “faço nove horas” pra ver seu sorriso
Sinto que você me prende e minha liberdade é ser seu paraíso...
Nada do que vou dizendo é pensado antes, apenas sentido.
Vago na ilusão do gosto e até desenho à força a expressão do beijo..."
(no meu pensamento...)
terça-feira, 25 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Quero um sol no meu peito!
Não deixe a palavra liquida represar seus sentimentos... Mesmo que para isso você desenhe as sete quedas no horizonte...
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
dependência
Ao fundo Serra do Japi |
não se deve esperar que sua felicidade dependa de pessoas ou fatores externos... a felicidade é maturada dentro da gente com nosso jeito de ver e viver a vida... e assim, a gente aprende a dar o valor exato na medida certa do bem que ela nos traz...
pode ser que de fora venha sempre algo ou alguém que te perturbe a paz mas é preciso parar e olhar de novo para a paz limpa que trazemos no peito e seguir em frente ... porque a gente só dá aquilo que tem.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Depois de 35
Depois dos 35,(...) estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Sai bem mais em conta.
Martha Medeiros
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Dias azuis
“Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia”.
(Adriana Falcão, roteirista e escritora)
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
tão chato
... quando encontro as palavras
... e ninguém quer ouví-las
... penso que depois de tanta espera
... melhor se não chegassem
... melhor que nem saíssem
no peito elas se abrem
como depois de amassadas no papel
aos poucos me abraçam
e me calam
... e ninguém quer ouví-las
... penso que depois de tanta espera
... melhor se não chegassem
... melhor que nem saíssem
no peito elas se abrem
como depois de amassadas no papel
aos poucos me abraçam
e me calam
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Daydreamer
Via Flickr:
Leio e Penso
em tom intenso
então me entrego
e digo a mim mesmo
hoje eu não te vejo
ainda assim te mando beijos
não me nego a te encontrar
mas sempre rezo
peço o teu desejo
já vai longe o dia
em que eu me entregava ao choro
e nada via
me anulei demais
mas em dado instante
despertei, pensei
como é importante
o que o vento traz
ao acaso
no vê que a casualidade é uma força
inesgotável
se eu me atraso
eu me entrego, baixo a guarda
e vejo o meu querer ficar
quase incontrolável
(Ao Acaso-Herbert Vianna, João Barone e Bi Ribeiro)
Leio e Penso
em tom intenso
então me entrego
e digo a mim mesmo
hoje eu não te vejo
ainda assim te mando beijos
não me nego a te encontrar
mas sempre rezo
peço o teu desejo
já vai longe o dia
em que eu me entregava ao choro
e nada via
me anulei demais
mas em dado instante
despertei, pensei
como é importante
o que o vento traz
ao acaso
no vê que a casualidade é uma força
inesgotável
se eu me atraso
eu me entrego, baixo a guarda
e vejo o meu querer ficar
quase incontrolável
(Ao Acaso-Herbert Vianna, João Barone e Bi Ribeiro)
De olhos abertos
Via Flickr:
"É que tem mais chão nos meus olhos
do que cansaço nas minhas pernas,
mais esperança nos meus passos
do que tristeza nos meus ombros,
mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça."
(Cora Coralina)
arranjo pro céu
arranjo pro céu, a photo by llyli on Flickr.
Um dia, uma amiga querida, deixou no meu blog uma oração tão especial que colei na porta da geladeira (era pra conservar ao alcance dos olhos, pq as vezes a gente deixa de perceber algumas coisas)E assim, mesmo assim as vezes não lia e me lembrei dela hoje enquanto caminhava…
Senhor, protegei as nossas decisões, porque a decisão é uma maneira de orar. Dai-nos coragem para, depois da dúvida, sermos capazes de escolher entre um caminho e outro. Que nosso sim seja sempre um sim. E, o nosso não seja sempre um não. Que uma vez escolhido o caminho, jamais olhemos para trás, nem deixemos que nossa alma seja roída pelo remorso. E, para que isso seja possível, Senhor, protegei as nossas ações, porque a ação é uma maneira de orar. Fazei com que o pão nosso de cada dia seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos. Que possamos, através do trabalho e da ação, compartilhar um pouco do amor que recebemos. E, para que isto seja possível, Senhor, protegei os nossos sonhos, porque o sonho é uma maneira de orar. Fazei com que, independentemente de nossa idade ou de nossa circunstância, sejamos capazes de manter acesa no coração a chama sagrada da esperança e da perseverança. E, para que isso seja possível, Senhor, dai-nos sempre entusiasmo, porque o entusiasmo é uma maneira de orar. É ele que nos liga aos céus e à terra, aos homens e as crianças, e nos diz que o desejo é importante. E, merece o nosso esforço. É ele que nos afirma que tudo é possível, desde que estejamos totalmente comprometidos com o que fazemos. E, para que isto seja possível, Senhor, protegei-nos, porque a vida é a única maneira que temos para manifestar o teu Milagre. Que a terra continue transformando a semente em trigo, que nós continuemos transmudando o trigo em pão. E, isto só é possível se tivermos amor. Portanto, nunca nos deixe em solidão. Dai-nos sempre a tua companhia. De homens e mulheres que têm dúvidas, agem, sonham, se entusiasmam e vivem como se cada dia fosse totalmente dedicado à tua glória.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
con_fuso
e sai assim
sem querer nada
a cor de noite, desbotada
pelo cinza das horas
que a dor agendou
e fica aqui
sem pedir nada
nem raio de luz
nem gota de lágrima
viver perdido
nessa ilusão
procurando pegadas
por distração
é surpreendido pela emoção
que ora acredita, ora não
e o sonho dorme
no meu coração
...
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
abraço de poesia
... mas como evitar o ar entrar e me encher de vida?
é isso que faz a poesia: me abraça!
Condição de Vida
Paulo Vanzolini
Nossa vida ninguém sabe
Mas não falta comentário
Uns dizem que sou a água
E o seu pão de cada dia
Outros dizem ao contrário
Que eu não sou, mas bem queria ser
Vidas como a nossa não são feitas pra entender
Nada há pra ver
Nem pra comentar
Pra calcular ou deduzir
Mas a tolice se deleita na mentira
Por quê vou querer ser água?
Por quê vou querer ser pão?
Se eu sou o próprio ar que ele respira
Que diferença me faz
Que me chame ou não querida
Aquele que é a minha condição de vida
sexta-feira, 27 de julho de 2012
uma alegria e uma dor...
♥♥♥
Há que se amar mais forte
Há que pedir com mais vontade
Há que se ter esperança
e confiar...
Há que se amar mais forte
Há que pedir com mais vontade
Há que se ter esperança
e confiar...
quinta-feira, 26 de julho de 2012
"sem previsão"
da urgência de agora...
do querer na medida ...
refletindo as certezas,
vivendo...
O imprevisto parece cálculo exato da dúvida que,
às vezes, causa tormenta na gente.
Mas a delicadeza poética faz tudo encaixar-se perfeitamente
a qualquer tempo.
Faz valer as incertezas quando nos questiona
nas pausas que soubemos fazer
e a reflexão abre o tempo das possibilidades agora mesmo,
nessa disposição de viver.
do querer na medida ...
refletindo as certezas,
vivendo...
O imprevisto parece cálculo exato da dúvida que,
às vezes, causa tormenta na gente.
Mas a delicadeza poética faz tudo encaixar-se perfeitamente
a qualquer tempo.
Faz valer as incertezas quando nos questiona
nas pausas que soubemos fazer
e a reflexão abre o tempo das possibilidades agora mesmo,
nessa disposição de viver.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Forrando o coração
... é preciso " forrar o coração" de poesia
não basta só Palavras! Há que se ter a verdade, a vida poética...
e hoje vou deixar a poesia se acomodar em mim
ela vai me contar segredos
ela vai sorrir em mim
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Hoje não desenhei as pausas...
A_cor_dei
Sonho de me_nina
Dobrei as batidas do coração
Percuti felicidade
É o brilho de olhar
A vida mais de perto
(Do meu ponto de vista)
sexta-feira, 13 de julho de 2012
De boca em boca/Palavra solta
sou um passar_inho miúdo
numa gaiola sem travas
mas, que não sabe voar
não sabe ir, nem ficar
seus sonhos de liberdade
acorrentam seu peito
e os pés, já calejados,
no seu próprio circulo
de idas e vindas...,
hoje doem!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Dias com gosto de água
nos sentimentos urgentes: às vezes deito o sonho e "durmo" a esperança, nesse olhar ... que vagueia!
nas masmorras: poesia em carne-viva ... e a sangrar. às vezes dói tanto que nem consigo olhar... não posso imaginar esse corte, sua ferida aberta... aprisionando o sentimento de poeta!
em carne viva: sua tocante poesia ajuda a experimentar todas as sensações: do cuidado ao abandono; do amor e da saudade; da alegria e da dor... uma prova real, quase tanto quanto o que se sente, o que se quer... um esboço de uma tal felicidade, que ás vezes chega, noutras só se vê partir...
nas masmorras: poesia em carne-viva ... e a sangrar. às vezes dói tanto que nem consigo olhar... não posso imaginar esse corte, sua ferida aberta... aprisionando o sentimento de poeta!
em carne viva: sua tocante poesia ajuda a experimentar todas as sensações: do cuidado ao abandono; do amor e da saudade; da alegria e da dor... uma prova real, quase tanto quanto o que se sente, o que se quer... um esboço de uma tal felicidade, que ás vezes chega, noutras só se vê partir...
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Resisto ao silêncio
Desenhando o som do seu sorriso
Seu contorno à tinta no papel
Uma sinfonia de afeto
Imprimindo memórias
Dos sentidos...
A música da alegria
Puro encantamento
Deixo o silêncio, quieto!
Como deve ser...
Ouço os pedidos do coração
Contemplo sonhos
Não os deixo dormir...
Resisto sua mudez!
Falo por mim e você
Faço um silêncio sonoro
Onde o que cala é a voz (palavra)
Não o instrumento(coração)
Não a emoção!
"E quando o silêncio cumprimentar o meu último adeus
As palavras que eu preciso estarão em seus olhos e eu vou cantar"
James Blunt
Não a emoção!
"E quando o silêncio cumprimentar o meu último adeus
As palavras que eu preciso estarão em seus olhos e eu vou cantar"
James Blunt
Um novo sol
Há que se descortinar a vida
E deixar a luz entrar
Pra aquecer e abraçar
Que a ternura te envolva nesta tarde!
E deixar a luz entrar
Pra aquecer e abraçar
Que a ternura te envolva nesta tarde!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
no silêncio das horas
Sereno, frio,
mordendo a língua...
desenhando pausas
licença paisagem!
vou deitar meu sonho...
um sopro dobrado
no tempo...
vento febril
acalente as horas
dissolve a névoa
em algum lugar
as suas impressões
serão digitais
e de maneira concreta
não será um mistério
sem vendavais,
começo e final do dia
terão braços
abertos...
e lábios de amor
e paz...
sua fome, vai devorar
a cor das paisagens
não haverá o cinza das horas
a pontear seu caminho
o céu se abrirá
nas canções que cantar
alegrias e sonhos
serão laços e fitas
beijos e abraços
contínuos e silentes
a debochar
do vazio
estampado
no ar_gumento
da indiferença
...
mordendo a língua...
desenhando pausas
licença paisagem!
vou deitar meu sonho...
um sopro dobrado
no tempo...
vento febril
acalente as horas
dissolve a névoa
em algum lugar
as suas impressões
serão digitais
e de maneira concreta
não será um mistério
sem vendavais,
começo e final do dia
terão braços
abertos...
e lábios de amor
e paz...
sua fome, vai devorar
a cor das paisagens
não haverá o cinza das horas
a pontear seu caminho
o céu se abrirá
nas canções que cantar
alegrias e sonhos
serão laços e fitas
beijos e abraços
contínuos e silentes
a debochar
do vazio
estampado
no ar_gumento
da indiferença
...
segunda-feira, 2 de julho de 2012
vértice
... a saber como é por dentro
quando já não ouso dizer
como é que o coração se sustenta
... prego palavras no peito
é como se fosse emoldurando a vida
de palavras e sonhos, feitos para durar
... desenhando os próprios passos, ao caminhar,
nesse meu interior, sempre tão particular
sigo além do que penso, além dos desejos
os sentimentos feitos de lágrimas
desbotam vários sorrisos
e não vou pendurar na memória
quero-os cheios de ar, a levar-me
como no vento de agora...
não vou me deixar ancorar
num peito que chora
parado no tempo
quero a musica e o seu movimento
risos soltos que brincam lá dentro
mesmo que ali pareçam fincados
vez ou outra eu sinto
vão soltos e voltam pra dentro
quando já não ouso dizer
como é que o coração se sustenta
... prego palavras no peito
é como se fosse emoldurando a vida
de palavras e sonhos, feitos para durar
... desenhando os próprios passos, ao caminhar,
nesse meu interior, sempre tão particular
sigo além do que penso, além dos desejos
os sentimentos feitos de lágrimas
desbotam vários sorrisos
e não vou pendurar na memória
quero-os cheios de ar, a levar-me
como no vento de agora...
não vou me deixar ancorar
num peito que chora
parado no tempo
quero a musica e o seu movimento
risos soltos que brincam lá dentro
mesmo que ali pareçam fincados
vez ou outra eu sinto
vão soltos e voltam pra dentro
sexta-feira, 29 de junho de 2012
a flor e o céu (2)
risco um céu de boca
aberta...
sensação de sonho
pensamento...
leve, o vento leva
um horizonte, desarrumado,
contorna os olhos
devoro horizontes
pelas beiradas dos sonhos
contornos de amor
numa alegria livre e
na mesma medida do querer
percorro paisagens...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Podar
http://www.flickr.com/photos/cabodevassoura/7320425744/in/photostream/ |
“Aprendi com a primavera a me deixar cortar. E a voltar sempre inteira." (Cecília Meirelles)
a frase tem profundas raizes...
talvez eu já tenha "me deixado"...
se inteira volto, nunca sei...
parece que falta sempre um pedaço...
mas não há de ficar fratura exposta...
sem proteção. (rose rocha)
Pela fresta
http://www.flickr.com/photos/cabodevassoura/7371805128/in/photostream |
devoro horizontes
pelas beiradas dos sonhos
contornos de amor
numa alegria livre e
na mesma medida do querer
percorro paisagens...
"Então, pintei de azul os meus sapatos por não poder de azul pintar as ruas..." (Carlos Pena Filho)
quarta-feira, 13 de junho de 2012
espinhos
http://www.flickr.com/photos/cabodevassoura/7365435316/in/photostream/ |
o canto já não é oferta de carinho...
nem uma nota...
pausas pra mim...
tecem cores
plantam gestos
ah rubra noite
feche os olhos
quem sabe assim
o coração
sonha
tranquilo
Fecharam meus olhos...
Mas vaguei no mesmo horizonte
"Agora que o silêncio é um mar sem ondas, e que nele posso navegar sem rumo, não respondas às urgentes perguntas que te fiz. Deixa-me ser feliz assim, já tão longe de ti como de mim..." (Miguel Torga)
flor e céu
http://www.flickr.com/photos/cabodevassoura/7180207897/in/photostream/ |
risco um céu de boca
aberta...
sensação de sonho
pensamento...
leve, o vento leva
um horizonte, desarrumado,
contorna os olhos
...
espera de um gesto
espera de um toque
de uma luz que não chega
não sorri
por que?
alerte os seus sentidos
os meus estão despertos
dispostos
atrevidos
vão muito antes de mim
são bem mais fortes
que a palavra que calo
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Inquieto
http://www.flickr.com/photos/cabodevassoura/7301522238/in/photostream/ |
há um embrulho no peito
desses, que espera para ser aberto,
como se fosse Presente!
há uma vontade por dentro
dessas que é vista nos olhos
quando aumenta o desejo
forte e alto demais pra falar...
quero o "amor morando em nós"
não só aqui no peito
não só aqui desse jeito
que parece torto e sem sentido
que me cala a voz
causa arrepios
tão somente amor
e despercebido
Hoje, eu queria acender belezas...
minha lágrima se perde na enxurrada do dia...
me vejo do tamanho dela agora...
"Tão quieta a lágrima rolou...resignificando estradas...caminhos. Resignificando saudades... procurando fugas... de um sol que... em seu silêncio... chove despedidas..." (Maria)
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"Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento" (Otto)
domingo, 10 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Enquanto a vida passa
"Faça valer cada sopro, cada inspiração celebrando os seus segundos, seus minutos, sua hora feliz!"
As vezes é a vida que olha a gente, e a gente passa...
Que hoje sintas o abraço querido
que tenhas olhos de amor, te olhando
e que a felicidade lhe sorria a tempo, o tempo todo
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Na sombra da espera...
Na sombra
da espera...
deitei meus
olhos
Resido num
sonho
atrás de
janelas e portas
(que se
fecham ao sabor do vento)
quando a
noite não dorme
e o dia
também não chega
e a palavra que
surge da
escuridão
me cala o
querer
costurando-o
no tempo
com a agulha
do agora
que passa
entre os dedos
me aponta
caminhos
se fere, me
leva
sigo
estancando o sangue
que vez ou
outra
detalha uma dor.
❀
"Houve o tempo do sonho. No
escuro das noites, todos sonharam palavras.
Houve o tempo do acordar. Na luz
das manhãs, todos acordaram palavras.
Depois veio a coragem de
presentear. Em cartas lacradas viajaram secretas palavras".
(Bartolomeu Campos Queirós)
❀
quinta-feira, 24 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
camuflagem
... e assim vestiu seu amor de carinho, respeito e amizade
não há contradição... só verdade.
e um dia é como mil anos
no sentido in_verso do sonho
e o querer estabiliza os batimentos
num equilíbrio entre força e coragem
fragilidade e flexibilidade
sonhos, certezas...
clareza dos atos, se falhos ou não,
embriagues dos sentidos
quando caem em si, nem os sinto
letargia do agora
no talvez das horas
total ignorância do que é...
dado a indiferença para os seus
(raros e caros...)
A todos, neste dia do Abraço(meu desejo é que todos os dias você receba um grande Abraço)
Que tenham a chance de dobrar as batidas hoje (Já que "abraçar é encostar um coração no outro"*)
(*)cópia de Rita Apoena em Reticências Poéticas
segunda-feira, 21 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
eu nesse lugar
e o mundo sou eu... e a suplicar!
e o som do silêncio
nos arranjos do vento
que só ecoa um sentir
que fragmenta meu existir
na paisagem cinza
do tempo da pausa...
*"Quão bom seria se o tempo esperasse, se a boca calasse, e se a dor fosse apenas dor e não falasse"
(*Paulo Osório - http://www.recantodasletras.com.br/autores/cleber)
Maria: http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/3674379
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