quinta-feira, 22 de novembro de 2012

telas são janelas, como os olhos dela...

há um tapete de estrelas no chão
e quanto mais olho pro céu,
mais vejo estrelas caindo
até parece chuva
dessas que molham sonhos
de era um vez...
meu peito contempla paisagens.
algumas é como sinto o mundo e as pessoas queridas
e até me fazem calar a voz, enquanto tento me ver nelas
caminho de volta... mas está escuro agora
melhor ficar parada até mudarem o que não mudo aqui (penso)
mas o chão é rolante, como a escada que me leva de você
a cada instante, mais distância construo...
e minhas dúvidas vão se formando como nuvens
(mas as nuvens vem e vão...)
e peço um vento ligeiro... mas, às vezes e de surpresa,
sopra indiferenças...
isso dói! e faço eu mesma minha tempestade...
não sei escancarar portas e janelas
mas quando olho... ah quando olho e vejo...
uma fresta é a passagem ao paraíso
onde me vejo
e onde me perco
de mim

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