quinta-feira, 11 de outubro de 2012

quase

Quase acreditei numa saudade
Não fosse a intenção do verbo
Num passar continuo
E jaz distante demais

Quase acreditei no verbo
Não tivesse ele sido conjugado
às pressas e sem sentir, sem pensar
na força, no encanto, na verdade da poesia

Quase acreditei...
mas me lembrei dos anos que passaram
das palavras duras já ditas
como se fosse nada, e fez ferida...

Agora que acredito na vida...
Agora nessa minha despedida...
Desespero e dor, não terá.
Nada vale... Não fosse esse coração

...sua carne viva, exposta
sendo levada no mundo
eu fora do seu
você dentro do meu

quase morre uma saudade
quase morre uma vontade
quase que eu corro...
quase que eu morro


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