sexta-feira, 6 de julho de 2012

Dias com gosto de água

nos sentimentos urgentes: às vezes deito o sonho e "durmo" a esperança, nesse olhar ... que vagueia!
nas masmorras: poesia em carne-viva ... e a sangrar. às vezes dói tanto que nem consigo olhar... não posso imaginar esse corte, sua ferida aberta... aprisionando o sentimento de poeta!
em carne viva: sua tocante poesia ajuda a experimentar todas as sensações: do cuidado ao abandono; do amor e da saudade; da alegria e da dor... uma prova real, quase tanto quanto o que se sente, o que se quer... um esboço de uma tal felicidade, que ás vezes chega, noutras só se vê partir...




Um comentário:

  1. É a alma em urgência de sentimentos. Que fazer se a ampulheta já vira em agonia de morte? Bom seria mergulhar na paz da flor esparramada ao calor do sol. Ou, aquecer o espírito na serenidade dessa luz que chumaça sonhos . Ah! O cobertor da vida ganharia um colorido alegre e indizível... Mas... o latão de lixo ainda estaria lá. Depositário de frustrações e decepções, trancando estradas... É por causa dele que muitos deitam o sonho e dormem a esperança. Foi neste espelho que muitas vezes me perdi. Por isso meu poema é sempre de sentimentos urgentes. Ela sangra por aquilo que nunca vivi...
    Maria.

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