O dia nasce e cresce uma vontade de comer o sol...
Meus olhos bebem o horizonte e as certezas findam lá...
Sinto o cheiro das folhas que o vento traz...
E sonho o doce das nuvens na boca dos meninos
Que cantam risos...
Ontem me perdi num olhar... ainda sinto o abraço de luz...
Não vejo pegadas; nem suas, nem minhas.
Paira um tempo de gostar
Enfeito-me de nuvens e o vento leva a ti meus pensamentos, e
eu vou...
Já não quero voltar, é como estar nos braços da “paz”
numa calma que toca os vazios, que os tornam leves, simples,
ternos e que não os deixam sós... como se o vazio fosse apenas ausência de
palavras...
O dia dorme... o sonho desperto! E com ele passo a noite a
caminhar
... as palavras deixam ver a transparência da alma.
ResponderExcluirabraço.
maria.