segunda-feira, 10 de março de 2014

para além dos olhos...

acomodar as emoções no peito não é tarefa fácil
ama.dores, constantemente podem ser pegos em um desequilíbrio ou outro...
para ver melhor é preciso olhar de.novo...

a pedra sou eu. "apenas uma pedra". não me amontoe mais.... me deixa rolar....igual aquela que rola para o precipício(mesmo sem sabê-lo). talvez não se quebraria, se caísse no rio... ou se caísse sempre, sem sentir, sem ter pouso...essa pedra que vai rolar... devagarinho...para não atingir e nem arrastar coisa alguma...não guarde mais essa pedra... não precisas dela, na sua construção...é pedra porosa que por ora vaza...(igual peneira)

sempre quis ser folha. que cai no tempo certo... que vai, ao sabor do vento... que enfeita... que insinua delicadezas...que fica, sem pertencer... que pertence, mesmo não estando lá... que se deixa transformar...
vês a folha? frente e verso? vês as marcas? as digitais? há sinais para além dos olhos...

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