terça-feira, 11 de março de 2014

...

sim...
talvez merecesse os olhos...
e assim, essa distância das coisas do mundo não fosse tão grande e tão curta (à primeira vista)...
mas há sempre um degrau ou um abismo... talvez tivesse os olhos... e abertos, se encantaria com o horizonte. há um horizonte. há o sol do dia e o do peito...("quarando os sentimentos na pele")
para cada dia que nasce, um que morre? uma ótica que se apropria de morte e de dor... mas às vezes é só de uma saudade... uma saudade é como uma semente... a semente que morre para nascer...
talvez merecesse o dia... nascido do ontem... do sonho querido...bordado em certezas de vida e de amor...
talvez merecesse a voz\... e a voz do peito, que ainda fala... não há mudez de sentidos, nem de dia, nem de noite... ao meio dia, brilha intensa uma luz que irradia alegria, hora de aplacar tantas fomes...
talvez tenha o que mereça...


para questão de ótica-(talvez precise de horizontes mais que de olhos)

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