a melodia que me fascina
a sensação que nunca é vazia
um coração de "chão"
olhos de "luar"
e, numa página em branco
tem espaço para todas as surpresas
você pode colorir
você pode pautar
e desenhar as notas
ou manter as pausas
pode usar tinta, grafite, impressão
de digitais...
pode manter a intenção
de silêncio e c'alma
e coração
nem sempre a palavra é articulada
às vezes ela não pode ou não deve ser
e isso também é lição
mas hoje, não há mudez!
hoje ouço a voz dum coração
palpitante... o meu palpite: ele vive!
ontem achei que calava-se para sempre
mesmo meus sentidos querendo o contrário
acho que os sentidos ontem gritaram...
ainda ouço ecos do ontem
agora consigo respirar
nova_mente
o coração é o mesmo...
A mudez também fala. Ela fala calada quando as palavras não são suficientes para expressar a grandeza ou a plenitude do sentimento ou emoção...
ResponderExcluirEu não poderia deixar de salientar a riqueza de teu comentário deixado em "Margens vazias" à algum tempo... De fato... O rio é como a vida... tem curvas, curvas e mais curva, por vezes corredeiras, ora suas águas serpenteiam por entre pedras, ora quebran-se nelas, ora é uma cascata, ora é cachoeira (queda livre), ora há também lagos que de tão parado, parece morto... Mas não; há sempre uma correntezinha fluindo, ainda que imperceptivel aos olhares. Há uma infinidade de paisagens (paisagens esta que vejo em seu trabalho poético) e sejam quais forem, é sempre oportuno sabermos saborea-las exatamente como são... // Rose, grato lhe fico pelas tuas palavras deixadas e (pelas visitas). Um abraço.
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