há um medo que quer dominar a vida da gente
paralisando os sonhos, desfazendo os horizontes
numa superficial maneira de ver, encaro, infeliz, uma ideia de impotência
e descuido das possibilidades...
para resgatar a si mesmo, pede-se uma dose corajosa de amor
e uma generosa porção de otimismo, sem o desespero das mãos atadas e da mudez da boca.
vivo um silêncio que salta no olhar. e talvez a força venha da luz lançada à minha volta. sem esse preocupante jeito egoísta de resolver os problemas...(não consigo decidir pela inconsequência!)
nesse reconhecimento, há que ir mais fundo na mudança. e ela há de ser rotineira na constante da paz e da alegria como meio condutor e indicador de transformação.
o obstaculo precisa sofrer atrito. e tem que ser de frente. isso de "deixar de lado" é o mesmo que permanecer em constante companhia...
há um medo que não se pode alimentar
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O Espinho Desaguou
MoMo
Quisera, meu amor, te abrir
Pra curar seu coração
Te cortar pra filtrar o seu sangue azedo
A flor vai dobrar o seu punhal
Despedaçar na sua mão
O espinho desaguou
A flor vai dobrar o seu punhal
Pudera, meu amor, te invadir
Consertar seu coração
Te apertar, te espremer pra expelir seu medo
A flor vai dobrar o seu punhal
Despedaçar na sua mão
O espinho desaguou
A flor vai dobrar o seu punhal
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