Me calo diante da busca intempestiva pela vida que dá vazão aos sentidos do humano. Encontrei um lagar de nascentes intermináveis. Dele já compartilhei. Mas que fazer se o deserto alheio chora pela secura da alma? Nem o debruço dos olhos marejados por sobre a beirada do abismo arregaça o puro e verdadeiro dos sentimentos. Quando um não quer, não há como o outro lhe entregar o que lhe sobeja o espírito, a alma... É assim que morrem as lavraturas de um lagar de plenitude e sonhos azuis... Enquanto um foge em todas as direções, o outro se debruça sobre a face do abismo...
Maria.
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