sexta-feira, 27 de abril de 2012

Me faz pequena


Me fiz pequeno
Em suas palavras, vi gigante teu sentimento...
Me fiz pequeno, assim, discretamente... vou inteiro repousar em seu amor
Há muito ainda prá ver! Há muito ainda que experimentar da vida.
Abraço todos os meus sentidos que carinhosamente me dão permissão: Vá viver!
E cada momento, leva um pedacinho de sonho-meu!
Há um coração que pulsa!
Num peito aberto...
Horizonte aos olhos!
Emoções à flor da pele!
Um céu(de boca aberta) acolhedor!
Beijos e Abraços (Há braços e mais...)
Numa rede de sonhos, sem ilusões!
E me fiz pequeno
Sentindo a caricia de suas palavras
Seu poema em minha pele

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"nem pão... nem migalhas"

um pouco de calma
numa pausa para olhar
e é fácil perceber o desperdício das forças
se frágil me vês
capaz de me amar
à luz de velas
num canto qualquer
da tela
coisas possíveis intactas
busco mais a mim que a você
não sei mais fazer escolhas
só deixo a vida ir...
me arranca o suspiro
o mesmo ar que respiro
invasão dos sentidos
poros abertos que não cicatrizam
abrir caminhos que não me levam - eis o que faço!
a vida segue! e eu páro para observar ausências de mim...

Há uma urgência que traz o meu peito...
Já não sei se a deixo falar
Se abro as janelas
A brisa me leva
Sou nuvem cinza
nublando o mundo
chovendo no mar

quinta-feira, 12 de abril de 2012

sobre dor

quando o ar invade meus poros e narinas penso que me mantém viva
às vezes sinto como se essa invasão me roubasse de mim...
os sentimentos agora estão atrevidamente desordenados
não que eu conseguisse organizá-los em mim
me dão a impressão que sabem exatamente o ponto certo ou a ponta do nó a puxar...
me descubro(fratura exposta) em vão me esconder, mas, fingir que o sentimento não existe o destaca ainda mais
parece que todos os poros transpiram-no para dentro e para fora de mim
como, na fragilidade particular que a dor se veste, garantir sustento às palavras de bem querer, de força, de esperança; ao olhar, que aflito, ao coração, encharcado; como dizer calma c'alma suspensa e pesada na agonia que de súbito dá-me rasteiras...?

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Olhos fechados prá mim...


Não há caminho percorrido
Sem que tenha deixado rastros
Para me encontrar...

Equilíbrio e c’alma... Equilíbrio distante!
Como fosse a linha que divide o sonho do real

Mesmo sem permissão, não há nuvem que se disperse, 
tendo abrigado a razão e os sonhos 
nos arranjos do coração.

Olhares me levam. Não quero mais ir.

Não há passado quando o sentimento é Presente.
Há poros a transpirar. Não há mordaça que cale os sentidos!
Nem quando há olhos fechados pra você... Nada esconde o que és.

Não limite sonhos, eis o plano!

quarta-feira, 4 de abril de 2012


Penso que não sei compreender dores.... 
Sentir nem sempre dá essa compreensão. 
Por isso ás vezes questiono-me. 
Tem horas que mesmo com sede de luz eu fujo dela e procuro a escuridão. 
Não que seja uma escolha consciente... só é naturalmente sem muito esforço... talvez eu não me veja bem na luz, mas alguem vê! Alguém vê o bem que há em mim e lança faiscas de alerta que me fazem encurtar distâncias....

Sintomas de Saudades


Necessito seus olhos
Com as palavras que só diz para os meus...
Sou braços vazios a espera dos seus...
Preciso da sua amizade que me dá alegria
Preciso do seu sorriso, tem tanta beleza...
To com "sintomas de saudades" dos amigos.