terça-feira, 2 de julho de 2013

Singular

inúteis ilusões!

A ilusão que já vale por si...
Independe de um querer verdadeiro e único
É faz-de-conta de um só olhar
Do ponto de vista de nuvem
Que é levada de lá para cá
Por um vento, um brincalhão do tempo
Que deixa uma vida em exposição
Num varal, criando e mostrando
Aquarela dos sentidos
Vãos!
Quando vive sua singularidade
Querendo abraçar e ser abraçados
pelo plural de nós mesmos
Notável em si, és pura ilusão!
Unicamente (Singular!)
E, que às vezes, surpreende os sentidos
Eu sempre a perco
Quando dissipo os quereres





Um comentário:

  1. Oi! Ao ler seu texto,... muitas coisas passaram por minha mente... "inúteis ilusões"... que por si já falam... dos quereres, das insatisfações, das expectativas criadas acerca de sei lá o quê, dos tédios frente as incertezas de tudo, dos amores, dos desesperos de esperar... muitas coisas perpassa minha cabeça, pois, seu texto particularmente me leva a inumeras reflexões acerca das atuações sutís do coração. Um bom trabalho Rose, parabéns!!!

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