era pra ser um dia mais que especial
(como deveria ser todos os outros, na felicidade própria de cada dia)
era abrir os olhos e comemorar...
acontece que a gente amarra o coração no pé
e chuta a bola da vida, pro lado contrário
e nem liga para torcida alguma
a gente se faz refém e adversário
e vem o orgulho, a mágoa, a dor
grudando feito nódoa, onde só existia
amor.
e a gente se entrega ao medo
de viver sem horizontes
e a gente morre um pouco
a cada dia
e perde as forças
e a vontade
e pede a Deus pra desenhar o sorriso
senão como o do sol
ao menos como o da lua
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