deixo escapar o ar
até no meu silêncio
é a vida que não quer parar
a todo momento insiste
em não se calar
o único impulso (descompassado)
que me cedo(ou tarde)
é desse coração
que em mim percute: viva!
e como fosse a flor
soprada pelo vento
perdesse uma ou duas pétalas
e talvez, algumas boas sementes...
vai, semeia!
quem sabe, o jardineiro é bom, cuidadoso,
e lhe dê algum amor...
mesmo se for desavisado dos sentidos...
como o ar que invade, e que até me sai
...sem fazer alarde
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