gosto do que é simples
da Palavra - que vai e diz
do som, do tempo, de flores, de gente (se possível, humana)
gosto de olhos e olhares
às vezes invejo o impulso
(e às vezes ele a mim)
e noutras a gente dá as mãos e sai por ai
tem coisas que não entendo
tem gente que não entendo
e nem aceito. só deixo estar
mas tem gente e ar...
que me toma nos braços
que me faz perder o fôlego
que me ensina a viver
que me permite sonhar
e tem o gosto da vida!
e tem a intenção do gesto!
e tem o orvalho, nas letras, nos olhos
gosto de ver o que é simples
com olhos simples
mas às vezes "complico" tudo
terça-feira, 30 de abril de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
28 de Abril
A melhor e mais intensa expressão (e impressão) de amor na minha vida. Dia das mães Meu dia é hoje! Há 8 anos sou agraciada com o João Pedro...Dia da Felicidade do Amor. E ele nos diz: "feliz dia do pai e feliz dia da mãe". Sabe filho, contigo, é todo dia.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
"Destrambelhando Emoções"
Me paro, qual nuvem branca, na janela do tempo a observar. Olhos inquietos, inseridos de procuras. Mergulho inteira nesse aperolado de cristais, que resplande luz no cotidiano da vida. As flores se dobram, como os sinos nas manhãs. Ouvir seus trinados é como se banhar num mar de águas cristalinas e macias. A vida grita: pare e identifique-se! Sou eu, cheia de nós, ainda a ser desvendados. Sou eu, anunciando gruas de sentimentos que se destrambelham em emoções na palavra muda e articulada.
Maria - 16/04/2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
Úmida
vou embora!
não tenho roupas pra levar
levo a pele
e todas as sensações.
levo os olhos fechados
para minhas paisagens
não mais projetar
é medo de perde-las
na linha dum horizonte
desequilibrado
vou gravar depois, o meu
um horizonte de sonhos e palavras
a linha: varal da poesia
talvez caiba um pouco de mim
presa nos arames dos versos
quarando os sentidos urgentes
no vento frio... mas sem medos
não tenho roupas pra levar
levo a pele
e todas as sensações.
levo os olhos fechados
para minhas paisagens
não mais projetar
é medo de perde-las
na linha dum horizonte
desequilibrado
vou gravar depois, o meu
um horizonte de sonhos e palavras
a linha: varal da poesia
talvez caiba um pouco de mim
presa nos arames dos versos
quarando os sentidos urgentes
no vento frio... mas sem medos
Exposta no varal (de arame farpado)
uma dor anestesia outras
assim é que é
o sol do meio dia, chega sempre pontual
mesmo hoje com o"hálito" de um outono
estendo a emoção no varal, uma peça só (e fundamental)
abrindo os olhos pra encarar o sol de frente
rasgando a língua, balbucio palavras
ao meu lado penduram até chuteiras
é como se aposentassem o prazer
"prazer em con_viver"
estar em grupo, hoje, é quase sinônimo
de caminhar na sua (estrada de sós)
é assim cada um na sua, querendo
olhos e afagos pra si, sem nunca oferecer
páro aqui, senão, os arames furam a roupa
que já devia estar seca, pronta pra recolher...
assim é que é
o sol do meio dia, chega sempre pontual
mesmo hoje com o"hálito" de um outono
estendo a emoção no varal, uma peça só (e fundamental)
abrindo os olhos pra encarar o sol de frente
rasgando a língua, balbucio palavras
ao meu lado penduram até chuteiras
é como se aposentassem o prazer
"prazer em con_viver"
estar em grupo, hoje, é quase sinônimo
de caminhar na sua (estrada de sós)
é assim cada um na sua, querendo
olhos e afagos pra si, sem nunca oferecer
páro aqui, senão, os arames furam a roupa
que já devia estar seca, pronta pra recolher...
grades nos olhos
tive medo de te olhar nos olhos e me perder por lá
tive um sonho de que ninguém pudesse me encontrar
parece que ainda estou "desencontrada" "desaparecida"
porque você nem olha! onde estou, passam horas indiferentes
não quis dar corda ao tempo, pelo medo de que nunca parasse
mas alguém sempre faz o tempo menor pra mim
é assim que vou perdendo as horas
eu já nem as trago no pulso
pra deixar claro que elas não me tem
mas eu mesma me confundo as vezes
e deito no tapete delas, e voo, lentamente
é assim que eu grito que não pertenço à parede
ao pulso esquerdo e nem me guardo na bolsa...
é... não sei me guardar
sigo perdendo um tanto aqui outro ali
tive um sonho de que ninguém pudesse me encontrar
parece que ainda estou "desencontrada" "desaparecida"
porque você nem olha! onde estou, passam horas indiferentes
não quis dar corda ao tempo, pelo medo de que nunca parasse
mas alguém sempre faz o tempo menor pra mim
é assim que vou perdendo as horas
eu já nem as trago no pulso
pra deixar claro que elas não me tem
mas eu mesma me confundo as vezes
e deito no tapete delas, e voo, lentamente
é assim que eu grito que não pertenço à parede
ao pulso esquerdo e nem me guardo na bolsa...
é... não sei me guardar
sigo perdendo um tanto aqui outro ali
sexta-feira, 12 de abril de 2013
"meio-dia eu só penso em dizer não"
a vela acesa consome-se a si mesma, como eu...
as mãos postas, já não ajuda a acreditar
e perco a oração, a hora... e a proteção.
ir se consumindo silenciosamente e sem pressa
há uma tensão, para não causar espanto!
há joelhos dobrados na dor
tente se levantar!
não se olhe assim, tão distante...
chegar mais perto de você,
não é nenhum egoismo
...
talvez exija sacrifício
as mãos postas, já não ajuda a acreditar
e perco a oração, a hora... e a proteção.
ir se consumindo silenciosamente e sem pressa
há uma tensão, para não causar espanto!
há joelhos dobrados na dor
tente se levantar!
não se olhe assim, tão distante...
chegar mais perto de você,
não é nenhum egoismo
...
talvez exija sacrifício
quarta-feira, 10 de abril de 2013
fio de luz
Preciso falar para os seus olhos
dizer do que sinto, do que penso
isso de compartilhar sensações
e vida ... e sonhos
Quero ouvir seus olhos
abraçar seus sonhos
caminhar sua pele
ver seu canto...
misturar os sentidos todos
aprimorar quereres
num instante de silêncios
...
dizer do que sinto, do que penso
isso de compartilhar sensações
e vida ... e sonhos
Quero ouvir seus olhos
abraçar seus sonhos
caminhar sua pele
ver seu canto...
misturar os sentidos todos
aprimorar quereres
num instante de silêncios
...
terça-feira, 9 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Dani e Mauro
Luto
uma tristeza finca no peito
e se não for por Deus
ela cria raiz...
é assim
quando a gente perde alguém querido
se perde um pouco da gente também...
e tanta dor pra calar...
e assim a palavra
é liquida
e quente
segunda-feira, 1 de abril de 2013
sussurros
Há no ar, um amor que sussurra.
um frio de leve tremor de lábios
só em sentir a Palavra que quer ir
e falar...
deito minha ilusão nessa rede
olho arredores de mim
sei que não estou lá
nem aqui, inteira...
e esse amor me sussurra
e sigo nele, ele em mim
e peço um tempo a mais
aqui comigo. aqui bem perto
só sei de abraços de esperas
de beijos de tela fria
de olhos marejados
mas distantes
vou ali e já volto
às pressas de não me perder
mas não sei do caminho, a chegada
só entendo de partidas
e nas mãos seguro um adeus
como fossem elas (as mãos)
ampulhetas... e a areia, meu sonho
o tempo, esse amor que sussurra
como brisa suave, me leva daqui
um frio de leve tremor de lábios
só em sentir a Palavra que quer ir
e falar...
deito minha ilusão nessa rede
olho arredores de mim
sei que não estou lá
nem aqui, inteira...
e esse amor me sussurra
e sigo nele, ele em mim
e peço um tempo a mais
aqui comigo. aqui bem perto
só sei de abraços de esperas
de beijos de tela fria
de olhos marejados
mas distantes
vou ali e já volto
às pressas de não me perder
mas não sei do caminho, a chegada
só entendo de partidas
e nas mãos seguro um adeus
como fossem elas (as mãos)
ampulhetas... e a areia, meu sonho
o tempo, esse amor que sussurra
como brisa suave, me leva daqui
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