quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Não dá pra segurar
sinto no peito a dificuldade de controlar os sentimentos sem sentido…na verdade são bem sentidos e é por isso, não há controle, não há escape pra mim, mesmo que não abra as portas eles vazam e alguém descobre que eram meus sentidos e aí, já não me encontro mais, fico assim " escondidinha num canto qualquer " esperando que eles voltem pra dentro de mim, e fiquem só lá…que não envolvam ninguém…Quando eu sabia calar eu falava bem melhor.
… entre o sério… e a brincadeira…
… entre o sério… e a brincadeira…
um céu que se transforma
uma menina me apavora
entre o sério e a brincadeira
ela vive as incertezas
dentro do seu coração
é que sua decisão
feriu fundo o coração
e a magia do querer
volta logo ao amanhecer
a dúvida plantada
a realidade sonhada
quem se responsabiliza
pelos enganos e a dor
desse sonho atrevido
cada dia acrescido
de desejos desmedidos
dum querer realizar
descuidou-se no caminho
e escolheu seguir sozinha
pra bem longe quis fugir
mas o tempo foi passando
os sentimentos grudando
ela a uma vida de ilusão
por estradas diferentes
dá os passos que consente
sua "delicada" razão
a cada passo o pé no chão
e um pensamento que sugere
retornar na contramão
o céu nos olha no escuro
existe entre nós um muro
e um telhado de vidro
bem ao lado do rio
brilham todas as cores
numa terra de nuvens
um jardim de amores
no oceano do corpo
a tempo da maré cheia
entre o sério
e a brincadeira
Braços
abraço as emoções para que a minha vida esteja equilibrada…uma distração e tudo pende.
o equilíbrio não é um apoio, que vem de fora… é uma força que a gente tira de dentro da gente, somando a tudo que a gente é, que vive, e que decide querer pra sempre… dói um pouco porque faz a gente pensar na loucura que é o redemoinho dos sentimentos diários da vida da gente… meus braços que querem abraçar o infinito dos sonhos…
Violência
Não rotulo ousadia onde falta é respeito…
Não imagino o que trazes aos teus pensamentos,
não importa teus olhos pedintes,
já quiseram roubar-me a inocência…"
Sela/dores
Ponho grades em mim e não me (a)prendo
Insanas doses de humor não me embriagam
Se é nessa sela que me asfixio sonhos
Meus fracassos nascem e morrem (nem todo dia)
Tem dias que os revivo, noutros, deixo-os sós
todos escondidos, aflitos a me puxarem
dou um ponta pé que me vence
Canto um solo e danço comigo
Estudo a regência do tempo
Enquanto sopro sentidos
Fios de luz
Hálito quente
Só ador/meço
Tem dias que os revivo, noutros, deixo-os sós
todos escondidos, aflitos a me puxarem
dou um ponta pé que me vence
Canto um solo e danço comigo
Estudo a regência do tempo
Enquanto sopro sentidos
Fios de luz
Hálito quente
Só ador/meço
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
num abraço
hoje pensei me deitar na sua liberdade de amar
pensei experimentar dessa tal liberdade
sonhos que me levam a você
dão a cor do beijo
e o que eu desejo
é aprender te amar nessa liberdade
de viver...
enroscando minha ideia na sua
cantando meu sonho em seu ouvido
desenhando a felicidade no seu sorriso
e a paz em seu olhar...
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
apagando as digitais...
e fechando o caderno de vidro, feito dos cacos e retalhos de um peito
ansioso a procura de paz!
foi um mergulho raso de pensamento
eu parecia pinçada num tempo
que me deixou para traz
e vaguei em vazios
de apurados sentidos
olhando vidas pelas frestas
das portas e janelas...
descobrindo passagens secretas
a passos de amor e de dor...
era o presente, uma surpresa à minha curiosidade
e fui, por minha conta, fazendo parte.
foi-se o tempo...
e eu fiquei!
guardando o pó nas gavetas...
hoje espiei minha vida na tela
tateei, como a minha pele
deixei o vento revelar segredos
e fui minando minhas sensações
fechando poros, lavando os olhos
senti que o pensamento virou cimento
e já faz tempo
dói...
tem rachaduras nas estruturas
e quando chove, mofa por dentro
hora da faxina!
"Mergulho raso
de pensamento"
quando pareço ser pinçada no tempo
vagando vazios à procura dos sentidos apurados
e como se olhasse a vida pelas frestas
das portas e janelas...
vejo casas fechadas.
e o pó nas gavetas.
o mofo que habita suas paredes.
abrindo poros, como os da pele...
hoje me dei conta que acabou a matéria
num caderno de vidro, que fiz de cacos
e retalhos de um peito ansioso!
senti que o pensamento virou cimento
e já faz tempo
dói...
(22/02-Dia mundial do pensamento!)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
era uma vez ... um sonho
Dois sóis amanheciam solitários...
Num dia cinza, resolveram não nascer do lado de cá, só do lado de lá. Mas o povo de lá, não se preocupou com a ausência do sol, porque curtiam o inverno, e tinham muito calor humano pra sentir. O pessoal de cá, chamou aos de lá de insensíveis e brigaram feio. Os de lá não se chatearam, mas nunca mais falou com o pessoal de cá, que só clamavam para que o sol voltasse a brilhar e que trouxesse o sol de lá pra aquecer o povo de cá, um povo muito carente que ao sopro da mais leve brisa batia o queixo de frio... Não se sabe o porque, mas os sóis já cansados da carência de uns e desprezo de outros, decidiram brilhar a noite...Mas a noite não suportou tanta luz, já tinha a lua, que era amante dos dois sóis, mas cada um em seu lugar, em tempos diferentes...a lua acuada, fugiu, se escondeu na lagoa dos sapos cantores e enamorados pela noite de luar...Achava que ali estava segura, perto de quem a amava...Virou uma disputa sem sentido: os sóis brigavam não pela lua e sim pela noite (de estrelas), o que fez a lua se enfurecer e ela parou de sorrir. Não se pode inverter a ordem das coisas se não se está preparado para tal desordem...Não se deve chamar ao sol lua. A noite ainda é noite. E o dia sem sol, é a solidão do universo.
Num dia cinza, resolveram não nascer do lado de cá, só do lado de lá. Mas o povo de lá, não se preocupou com a ausência do sol, porque curtiam o inverno, e tinham muito calor humano pra sentir. O pessoal de cá, chamou aos de lá de insensíveis e brigaram feio. Os de lá não se chatearam, mas nunca mais falou com o pessoal de cá, que só clamavam para que o sol voltasse a brilhar e que trouxesse o sol de lá pra aquecer o povo de cá, um povo muito carente que ao sopro da mais leve brisa batia o queixo de frio... Não se sabe o porque, mas os sóis já cansados da carência de uns e desprezo de outros, decidiram brilhar a noite...Mas a noite não suportou tanta luz, já tinha a lua, que era amante dos dois sóis, mas cada um em seu lugar, em tempos diferentes...a lua acuada, fugiu, se escondeu na lagoa dos sapos cantores e enamorados pela noite de luar...Achava que ali estava segura, perto de quem a amava...Virou uma disputa sem sentido: os sóis brigavam não pela lua e sim pela noite (de estrelas), o que fez a lua se enfurecer e ela parou de sorrir. Não se pode inverter a ordem das coisas se não se está preparado para tal desordem...Não se deve chamar ao sol lua. A noite ainda é noite. E o dia sem sol, é a solidão do universo.
Era uma vez, um amanhecer solitário: sem sol, sem povo, sem sentidos...
Intrigados com toda a situação, vieram povos de outras bandas...Cada um tinha uma chama de esperança no olhar e uma alegria no coração pra doar. Uns sorriram pra lua, e isso a fez se lembrar que é a rainha da noite, que todas as luzes artificiais se apagam pra vê-la mais linda brilhando no céu e no mar (e na lagoa)...Outros abraçaram o sol, que imediatamente aqueceu-se de amor. E o sol raiou, intensamente...e os povos não resistiram e se abriram ao amor reatando às amizades com os povos de lá. Fizeram um grande sarau com baile pra comemorar, os enamorados se mostraram ainda mais apaixonados e cantaram seus amores. Até a bicharada se divertiu, contavam piadas, dando gargalhadas. Num cantinho do céu, uma estrela ao piscar de emoção, caiu no mar e entendeu que não era mais estrela ...A noite era toda Lua cheia, que atentamente sondava a noite, escutando o sonho dos que ainda sonham...todos dormiram, exceto a lua e as estrelas. Quando o povo de lá acordou, ainda tinha a lua, algumas estrelas, e um sol pra beijar-lhe a face....
dos selos que te trazem
Me escondem de você
e eu abandono meus olhos na sua paisagem...
eles vão contigo para todo lugar
e eu?
eu fico, na cegueira da vez...
fico muda...
vou tatear teu cheiro.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Espanto!
É fascinante nossa capacidade de se renovar...(Deixa o ar entrar)
Isso se dá quando a gente respira o novo que há em nós...
quando optamos por nosso ponto de vista diante de um espelho
quando se permite olhar mais fundo e percebe que há pouco tempo para realizar os sonhos
e que os sonhos não acabam...
Abre os olhos hoje e diga a si mesmo: Mereço este dia, ou melhor-Mereço que este dia seja novo de sonhos e possibilidades, e abrace cada um deles... Tome pra si a direção de seus pensamentos e faça suas melhores idéias virem a tona!
Queira ir além de "logo ali" Vá em todas as direções, a partir dos seus ideais sonhados, das melhores escolhas pra sua vida de hoje e de amanhã talvez...
Isso se dá quando a gente respira o novo que há em nós...
quando optamos por nosso ponto de vista diante de um espelho
quando se permite olhar mais fundo e percebe que há pouco tempo para realizar os sonhos
e que os sonhos não acabam...
Abre os olhos hoje e diga a si mesmo: Mereço este dia, ou melhor-Mereço que este dia seja novo de sonhos e possibilidades, e abrace cada um deles... Tome pra si a direção de seus pensamentos e faça suas melhores idéias virem a tona!
Queira ir além de "logo ali" Vá em todas as direções, a partir dos seus ideais sonhados, das melhores escolhas pra sua vida de hoje e de amanhã talvez...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Dia dos Namorados…
Dos namorado é o dia
como soa triste a poesia
nesta tão linda ocasião
A alma não vê o jeito
O pensamento contrafeito
alia-se ao coração…
que tanto bate de amor
que tanto sofre de dor
que já perdeu a razão
Razão p´ra sonhar
razão para acreditar
Razão…suprema razão
E o canto triste
persiste
a musa já não existe
findou-se a inspiração
Herlânder Lobão
Um dia muito feliz!
Dia dos namorados
De um céu que roça o mar
Irradinte olhar
A alma quis-te sonhar
Dormia a noite desperta
Ovento se inquieta
Sussurrando o verbo amar
Nos corações o instante
Aconchegado p’ra sempre
Mais crescia no peito
Os olhares que pareciam
Rimar com o que sentiam
As almas...nada imperfeito
Depois...mas qual depois
O que importava aos dois?
Sómente... um casal perfeito
Herlânder Lobão
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Desperdiçando mel
Andam por aí amolando facas
Renúncias do silêncio...
Abafar o grito, não muda seu lugar
Na boca ele não nasce
Amplifica_Dor!
Que no peito se instalou
*porque a boca fala o que manda o coração
*e se ela cala, ele faz seu temporal
*e cava seus canais
Renúncias do silêncio...
Abafar o grito, não muda seu lugar
Na boca ele não nasce
Amplifica_Dor!
Que no peito se instalou
*porque a boca fala o que manda o coração
*e se ela cala, ele faz seu temporal
*e cava seus canais
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Com quais palavras dizer eu te amo?
Hoje decidi não te amar mais...
Essa expectativa de vida, de alegria...não alimentar
Mesmo com a reserva de amor e respeito
Decidi que não vou te amar mais...
Não ficarei acordado
Não acompanharei seus passos
Não fitarei teus olhos
Penso que sua vaidade não precisa mais...
Hoje não tocarei seu rosto
Hoje não te insinuarei sonhos
Não te oferto mais flores
Não te dou meus versos
Hoje não cantarei pra você
Tudo a mais que poderia fazer
Não farei
Não vou te esperar
Como se não houvesse nada mais importante
Também não dá pra a_cor_dar!
Você não me olha, não sabe de mim
Não dói mais! Decidi não te amar de mais!
Não vou respirar, eu sei!
Mas esse ar é atrevido
Como o amor é comigo!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)