sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Gente que faz valer...
A pena
O gesto
O acontecer
Numa entrega gratuita de "serviço",
a dedicação e o respeito... que foram rapidamente traduzidas na gentileza de SER
Não é um simples deixar acontecer. É FAZER acontecer!
E a ciranda da amizade se fortalece no abraço que a vida dá... e é tanta alegria nesse compromisso, que o entusiasmo em viver melhor é novamente renovado!
Valeu! Tudo valeu!!!
Daquela folha rasgada... juntando papéis
"minha alegria quer invadir seu tempo, seu andamento... "lhe desejo uma sinfonia de afeto capaz de imprimir na memória dos sentidos a melhor emoção que te impeça de resistir à felicidade desse lindo dia feito pra você. Um abraço de digitais... e um"beijo de olhos" amigos meus
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
“Compondo silêncios”
Minha toca... o que me toca!
Meus motivos... o da Rosa!
O silêncio ... hoje cura!
Mas já foi um sofrimento!
Não carregue a culpa!
Por descuido, indelicados espinhos
dividiram meus compassos
e a intenção da voz muda
tensionou demais as cordas
gritos formaram fendas
e as fendas doem
terça-feira, 27 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
flor da timidez
estava aqui pensando palavras
e a flor da timidez se abriu pra dizer
que a poesia toca a alma
como o desejo que toca a pele
e provoca os sentidos...
quando a palavra me toca profundamente
cavoca em mim doces sentimentos,
mas não sei dizê-los assim,
nessa pressa toda que é viver hoje em dia...
quando a palavra me toca profundamente
cavoca em mim doces sentimentos,
mas não sei dizê-los assim,
nessa pressa toda que é viver hoje em dia...
telas são janelas, como os olhos dela...
há um tapete de estrelas no chão
e quanto mais olho pro céu,
mais vejo estrelas caindo
até parece chuva
dessas que molham sonhos
de era um vez...
meu peito contempla paisagens.
algumas é como sinto o mundo e as pessoas queridas
e até me fazem calar a voz, enquanto tento me ver nelas
caminho de volta... mas está escuro agora
melhor ficar parada até mudarem o que não mudo aqui (penso)
mas o chão é rolante, como a escada que me leva de você
a cada instante, mais distância construo...
e minhas dúvidas vão se formando como nuvens
(mas as nuvens vem e vão...)
e peço um vento ligeiro... mas, às vezes e de surpresa,
sopra indiferenças...
isso dói! e faço eu mesma minha tempestade...
não sei escancarar portas e janelas
mas quando olho... ah quando olho e vejo...
uma fresta é a passagem ao paraíso
onde me vejo
e onde me perco
de mim
e quanto mais olho pro céu,
mais vejo estrelas caindo
até parece chuva
dessas que molham sonhos
de era um vez...
meu peito contempla paisagens.
algumas é como sinto o mundo e as pessoas queridas
e até me fazem calar a voz, enquanto tento me ver nelas
caminho de volta... mas está escuro agora
melhor ficar parada até mudarem o que não mudo aqui (penso)
mas o chão é rolante, como a escada que me leva de você
a cada instante, mais distância construo...
e minhas dúvidas vão se formando como nuvens
(mas as nuvens vem e vão...)
e peço um vento ligeiro... mas, às vezes e de surpresa,
sopra indiferenças...
isso dói! e faço eu mesma minha tempestade...
não sei escancarar portas e janelas
mas quando olho... ah quando olho e vejo...
uma fresta é a passagem ao paraíso
onde me vejo
e onde me perco
de mim
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
"I don't need to be forgiven for loving you so much"
Que a suavidade do amor seja sua proteção neste dia!
Que o dia lhe sorria!
Que esteja em paz no coração!
Que a liberdade do sentir e do pensar
seja conduzida por esse amor suave,
que lhe beija nesta manhã...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
há momentos em que o que vai valer é a decisão de seguir em frente a passos curtos ou largos... esse ir adiante, não impede que levemos nossas bagagens, mas o necessário é levar o que se pode carregar, sem pesos... independente das medidas que tiram de nós, do que acham que somos... pelo que acham que temos.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Cárceres
preso numa liberdade de sentir
olhos de prisioneiro, o que buscam?
sobre cárceres: "a ouvir quebra de correntes" despreze elos que te fragiliza na dor, que te impedem vida... se é pra se prender, antes, no amor e nessa louca liberdade do sentir. Que hoje possas sentir só o bem!
olhos de prisioneiro, o que buscam?
Foto da Joelma Marcolino |
sobre cárceres: "a ouvir quebra de correntes" despreze elos que te fragiliza na dor, que te impedem vida... se é pra se prender, antes, no amor e nessa louca liberdade do sentir. Que hoje possas sentir só o bem!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
"Ser saudade de alguém"
não sei limitar saudades e quereres
não soube nunca dizer adeus
já tive que despedir de mim, pessoas e dores
mas nunca sai o que entrou no meu peito
não sei de alguém pra quem eu seja saudade
não sei como é, o que sente, onde dói
sei dessa aqui... acho que pertencer a uma saudade
é nunca deixar de existir...
estar sempre na paisagem para alguém
entre as palavras da sua poesia
abraçando sons de lamentos e de alegrias
fazendo pausas...
não soube nunca dizer adeus
já tive que despedir de mim, pessoas e dores
mas nunca sai o que entrou no meu peito
não sei de alguém pra quem eu seja saudade
não sei como é, o que sente, onde dói
sei dessa aqui... acho que pertencer a uma saudade
é nunca deixar de existir...
estar sempre na paisagem para alguém
entre as palavras da sua poesia
abraçando sons de lamentos e de alegrias
fazendo pausas...
corpo
é sobre o corpo e o que ele guarda
hoje estou pensando saudades
pensando "ser saudade de alguém"
apreciando texturas, e até vejo "retrato de chorar"
sinto gente na contramão da vida (da sua vida)
mas cruzam comigo...
sinto elos se partirem... e doer!
experimento cárceres... e isso tudo não sou eu!
ocorre, que não cabe aqui tanta emoção...
hoje estou pensando saudades
pensando "ser saudade de alguém"
apreciando texturas, e até vejo "retrato de chorar"
sinto gente na contramão da vida (da sua vida)
mas cruzam comigo...
sinto elos se partirem... e doer!
experimento cárceres... e isso tudo não sou eu!
ocorre, que não cabe aqui tanta emoção...
terça-feira, 6 de novembro de 2012
A hora da partida soa quando
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Sophia de Mello Breyner Andresen (Poetisa e escritora portuguesa- Nascida em 6/11/1919 e faleceu, aos 84 anos, a 2 de julho de 2004, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.)
Escurece o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
as árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Assinar:
Postagens (Atom)