Numa carta quis contar-lhe minha vida. Ter meus sonhos colocados num papel. E apenas me livrar dos pensamentos. Que envolvem os meus sonhos como véus. Descobrir-me fez sentir um certo alívio. Mas não sei como ajudar meu coração. Quem comanda minha vida. E já faz tempo. Trouxe a ela (uma) dor e solidão. Mas ainda não consigo nessa carta, colocar palavras cheias da emoção. Que inunda em desabafo os meus olhos, quando aqui quis lhe mostrar meu coração. Minha vida pouca graça tem sem ele. E as flores do jardim não tem perfume. Mas, agora, ouço um canto amoroso, lá do bosque, sopra o vento amor sem fim...Reticências, onde não tenho palavras, onde escondo o meu desejo mais sutil...Mas amasso esse papel (não a vida) e jogo fora...pensamento num rascunho me fugiu...vou embora.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Sobre uns papéis amassados
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