sexta-feira, 31 de julho de 2020

amalgamados

Pensar sobre como dizer o que sinto é sempre muito desafiador...
ás vezes acho que é inútil também.
Isso quando a intenção é um compartilhar sincero (com alguma expectativa),
sem medo da pedrada vir na sequencia... e foram tantas que, antes mesmo do desejo, a ameaça é bem maior...previsível.
Claro que é o meu julgamento, por experiência própria... Mas, como é que se age? Quando não por impulso é com alguma análise, algum julgamento intimo, mesmo quando não é dito...
A inteireza de mim mesma responde com cautela à vida que me é desenhada (como a musica composta a quatro mãos, até mais... a três corações, ás vezes mais...)
Há sofrimentos e medos que podam sonhos simples e machucam quereres reais, possíveis, não fosse essa (des)Atenção demasiada do egoísmo, que impera nas relações...
coisinhas que desfaz elos amalgamados...
Os sonhos são atropelados pela urgência real de agoras...
Algumas vezes, perde-se a força, a determinação... e o lápis de desenho
Resta a agulha e a linha de se bordar na vida... a vontade de ser nos retalhos que compõem a outra história que, por vezes, não se sente parte.... 
Mas não devíamos pensar pedaços! Somos inteiramente únicos...
Talvez seja aí, o inicio da dor... a gente se partir para caber nos outros... aí vai se perdendo
Às vezes precisa de ajuda para recolher-se ou se reconhecer por ai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário