remendar-se na vida (sua e dos outros) dói
a cada ponto... dói
a cada poro... dói
a gente se rasga, por dentro
e conserta por fora
às vezes grita
às vezes dorme
dá um cansaço!
mas tem dias que bordamos um pedaço da vida
repleto de carinho...de belezas, de ternura
são retalhos de nós e de todos que amamos
aí dói, mas a gente sorri e vive melhor!
parece que inteireza, é uma beleza que se borda junto.
e juntos dói menos.
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
terça-feira, 29 de outubro de 2019
tentativa e erro
neste momento sente tristeza, como que abatida e derrotada...
todo sentimento que a envolve tem a dor, a raiva e o medo...
isso ocorre em momentos que não é ouvida, que não se sente valorizada, quando a emudecem, impulsivamente e instantaneamente quando se manifesta em desacordo com o esperado...
é desafiada a submeter-se o tempo todo contrariada... a esforçar-se por agradar os outros, fazendo suas vontades, no seu tempo, como se houvesse um dono do tempo... difícil equilibrar-se, sem se sentir sufocada ou pressionada a ser perfeita... e como se tudo que pedisse fosse um absurdo, como se não tivesse direitos...
não se enxergar pertencida a um colo: é triste!
não caber no abraço: desconfortável!
não ser digna de ternura: assombroso!
pensa assim: não caber; não estar a altura; nem com toda utilidade ser útil!
seus julgamentos, são (deveras) injustos... é um jeito de existir no mundo de contrariedades.
são tantas necessidades insatisfeitas que é duro de admitir os sentimentos que produzem ali dentro
todos os exageros estão justificados? pode transformar-se sem esperar algo do outro?
dá para calar, suspendendo as dores e debruçando em alguma alegria que a faça reagir positivamente a dar o primeiro e o segundo passo inteira, sem depender do colo e de outros braços (ora cruzados)?
é urgente decidir com valentia e compaixão. dar o passo firme, confiante e com calma, sem pressa, sem ir longe... apenas estar inteira, consciente em cada passo... e de olhos abertos apreciar as belezas do caminho... e saber-se bela na paisagem...
sobre um tempo de ser e estar no outro e em você
sobre organizar sua bagunça sem bagunçar o outro
sobre desalojar alguns sentimentos
sobre abrigar amor e alegria
todo sentimento que a envolve tem a dor, a raiva e o medo...
isso ocorre em momentos que não é ouvida, que não se sente valorizada, quando a emudecem, impulsivamente e instantaneamente quando se manifesta em desacordo com o esperado...
é desafiada a submeter-se o tempo todo contrariada... a esforçar-se por agradar os outros, fazendo suas vontades, no seu tempo, como se houvesse um dono do tempo... difícil equilibrar-se, sem se sentir sufocada ou pressionada a ser perfeita... e como se tudo que pedisse fosse um absurdo, como se não tivesse direitos...
não se enxergar pertencida a um colo: é triste!
não caber no abraço: desconfortável!
não ser digna de ternura: assombroso!
pensa assim: não caber; não estar a altura; nem com toda utilidade ser útil!
seus julgamentos, são (deveras) injustos... é um jeito de existir no mundo de contrariedades.
são tantas necessidades insatisfeitas que é duro de admitir os sentimentos que produzem ali dentro
todos os exageros estão justificados? pode transformar-se sem esperar algo do outro?
dá para calar, suspendendo as dores e debruçando em alguma alegria que a faça reagir positivamente a dar o primeiro e o segundo passo inteira, sem depender do colo e de outros braços (ora cruzados)?
é urgente decidir com valentia e compaixão. dar o passo firme, confiante e com calma, sem pressa, sem ir longe... apenas estar inteira, consciente em cada passo... e de olhos abertos apreciar as belezas do caminho... e saber-se bela na paisagem...
sobre um tempo de ser e estar no outro e em você
sobre organizar sua bagunça sem bagunçar o outro
sobre desalojar alguns sentimentos
sobre abrigar amor e alegria
sábado, 21 de setembro de 2019
terça-feira, 10 de setembro de 2019
desEquilibrio
sob o bombardeio, perde-se o sentido...
entristecidos e em potencial abatimento
o coração se desconectando da razão...
cada dia vejo mais nitidamente meus erros no espelho da vida
cada respiro, certezas saem como o suor sob um sol escaldante
a vida sussurra, mas o coração aos gritos não lhe dá ouvidos
não ser só, no mundo, é a utopia do peregrino
a prece é aquela que faz e da sentido ao que observo e compreendo da vida
não sei compor versos e melodias harmônicos com a alegria e a beleza que ainda vejo
quando penso que cabe, transborda! perco as medidas!
e as perdas e danos que causo traz morte e silêncio, amargor e dor
...
entristecidos e em potencial abatimento
o coração se desconectando da razão...
cada dia vejo mais nitidamente meus erros no espelho da vida
cada respiro, certezas saem como o suor sob um sol escaldante
a vida sussurra, mas o coração aos gritos não lhe dá ouvidos
não ser só, no mundo, é a utopia do peregrino
a prece é aquela que faz e da sentido ao que observo e compreendo da vida
não sei compor versos e melodias harmônicos com a alegria e a beleza que ainda vejo
quando penso que cabe, transborda! perco as medidas!
e as perdas e danos que causo traz morte e silêncio, amargor e dor
...
quarta-feira, 10 de julho de 2019
quinta-feira, 4 de julho de 2019
um novo dia para toda sua vida
(...)!
para você que sabe ser ... um presente!
para renovar uma vontade pela vida ser melhor cada dia
cuide-se bem!
para você que sabe ser ... um presente!
para renovar uma vontade pela vida ser melhor cada dia
cuide-se bem!
quarta-feira, 3 de julho de 2019
In.significância
Creep
uma irrelevância
num pensar
hoje como poema da insignificância
me caibo dentro dessa caixa também insignificante
sob o ponto de vista desimportante da autossuficiência cotidiana
onde “As palavras querem me ser." como já disse o *Poeta da simplicidade da vida
mas eu não alcanço as definições de ninguém, nem as minhas
na estranheza das coisas que são eu questiono e me excluo
as palavras querem dizer da aspereza dum coração, quando machucado,
e queriam vestir uma roupa florida de versos simples... porque sair assim, despida, envergonha
e... dá medo...
"O dia vai morrer aberto em mim." *
uma irrelevância
num pensar
hoje como poema da insignificância
me caibo dentro dessa caixa também insignificante
sob o ponto de vista desimportante da autossuficiência cotidiana
onde “As palavras querem me ser." como já disse o *Poeta da simplicidade da vida
mas eu não alcanço as definições de ninguém, nem as minhas
na estranheza das coisas que são eu questiono e me excluo
as palavras querem dizer da aspereza dum coração, quando machucado,
e queriam vestir uma roupa florida de versos simples... porque sair assim, despida, envergonha
e... dá medo...
"O dia vai morrer aberto em mim." *
*Manoel de Barros
quinta-feira, 6 de junho de 2019
sobre permitir...
"deixar ir..." às vezes independe de um querer nosso. Mas sair de si, sim,depende muito... a gente sai da gente quase que o tempo todo, meio sem sair, mas a gente visita os outros, as necessidades do outro, e as vezes, nos deixamos de lado (do lado de dentro)... faz parte de experimentar a vida, às vezes não morde-la! mas tem horas que é assim mesmo desejamos gritar ao mundo, como numa tosse involuntária e persistente, tudo o que precisamos por pra fora... é que as vezes não existe "fora" tudo nos afeta, o que sai e o que fica, especialmente o que fica dentro.
Desejo que o sair de si, seja uma busca por viver mais e melhor cada dia, cada emoção e sentimentos; que deixar ir seja estar serena com o que às vezes não compreendemos ou não aceitávamos, simplesmente deixa ir, para não incomodar sem pagar o aluguel.... sentimentos que nos aprisionam precisam ir rápido de nós para podermos olhar de maneira livre cada poeira de nós.
terça-feira, 21 de maio de 2019
sexta-feira, 17 de maio de 2019
terça-feira, 7 de maio de 2019
tenho muito pouco tempo
pra dizer que já não lembro
do que eu sonhei pra mim
há um escuro penetrante
um vagar olhar distante
para longe de você
perco as horas, já não penso
pois pensar vai todo o tempo
que escolhi pra te amar
e eu falando coisa a toa
desmembrando a vida boa
que eu preciso a.cor.dar
desse sonho
distante
da
vi
da
pra dizer que já não lembro
do que eu sonhei pra mim
há um escuro penetrante
um vagar olhar distante
para longe de você
perco as horas, já não penso
pois pensar vai todo o tempo
que escolhi pra te amar
e eu falando coisa a toa
desmembrando a vida boa
que eu preciso a.cor.dar
desse sonho
distante
da
vi
da
sexta-feira, 5 de abril de 2019
O modo de amar do outro
...provoca muitas e profundas reflexões (e às vezes pode incomodar)
... incomoda não corresponder com a palavra certa que define ao outro o seu modo de amar (às vezes não se descobriu ainda; às vezes não parece suficiente para alcançar o coração do outro)
... cada um tem suas expectativas
... tudo tem um sentido muito profundo e urgente e nesses tempos é preciso muito equilíbrio e autoconhecimento para lidar com tantas questões e nem todos temos essa qualidade de detalhar sentimentos e a própria existência
... me ocorreu que eu mesma não vivo profundamente por medo talvez do que encontrar no desconhecido de mim
... por querer uma coisa, achar que sei o que sinto e o ter a capacidade de observação, mas não "sei" compartilhar, por julgar muito o outro
... é um processo de autoconhecimento que me perturba (...)
... amar é uma decisão! e tudo que cabe nesta decisão precisa aproximar uns dos outros e não afastar. Toda vez que afasta precisa de mudar uma atitude, um comportamento... e para mudá-los é preciso reconhecê-los
.... fico tentando buscar na memoria, lembrar de mim, de coisas que eu fazia, de como reajo as situações e momentos, do que perdi com minhas atitudes ou a falta delas, do que ganhei também... identificar e descrever tudo isso me parece quase impossível.... e a urgência da vida, das pessoas, do trabalho, de tantas dores das pessoas, me bloqueiam nessa minha busca de mim... sempre me soa desimportante, não-prioritário.
Mas...O modo de amar O outro passa pelo modo de como Te amas!
sexta-feira, 22 de março de 2019
todo tempo memória
Para o lado de dentro...onde o tempo não é!
"O tempo só passa fora da gente!"
Que esse lugar de dentro, onde tu vives inteira
seja um relicário de amor e vida.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
ao medo...
... preciso compor silêncios
essa musica que abranda
os tempos
que vivem hoje sua sentença
de urgências
em dores e medos
não quero uma partitura
de lamento
... não hoje!
quero um silêncio
quase que bordado
não fosse por desatenção
ou por motivo de obrigação
a direcionar o ar
de dentro pra fora
como quem precisa viver
e se tornar intimo de mim
um silêncio onde possa me expandir
como sou
como sei
uma pausa pra eu olhar
com meu próprio olhar
as notas que me compõem
sem importar os ruídos de fora
as luzes que me distraem
dessa atenção, desse passo de dentro
que me carrega nos braços e
há tempos
cansados, me pedem acalmar
como condição de existência
sem mais me abandonar
para melhor conviver
com outros olhares
essa musica que abranda
os tempos
que vivem hoje sua sentença
de urgências
em dores e medos
não quero uma partitura
de lamento
... não hoje!
quero um silêncio
quase que bordado
não fosse por desatenção
ou por motivo de obrigação
a direcionar o ar
de dentro pra fora
como quem precisa viver
e se tornar intimo de mim
um silêncio onde possa me expandir
como sou
como sei
uma pausa pra eu olhar
com meu próprio olhar
as notas que me compõem
sem importar os ruídos de fora
as luzes que me distraem
dessa atenção, desse passo de dentro
que me carrega nos braços e
há tempos
cansados, me pedem acalmar
como condição de existência
sem mais me abandonar
para melhor conviver
com outros olhares
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