rezo um poema em baixíssimo tom outros eu rasgo :-risco exponho em praça pública alguns poucos eu canto raríssimos eu calo :- o meu melhor poema sempre foi o silêncio
... e para cada pensamento há um silêncio, a nossa resistência, essa coragem e a força do amor... que ainda assusta e surpreende... porque tenho medo... e porque há tanta beleza na vida da gente...
desistências sempre me rondam... (no mesmo medo) nas mãos, nos olhos...há mais uma prece (até o seu coração) há muitos conselhos e eu aprendi a dobrar os meus joelhos!
é a necessidade que cavoca tudo que há... e os sentidos gritam mesmo que não haja mais ouvidos no mundo... e a cada dia diminuam os corações (quase não há espaço para entrar),
não há mais olhares no mundo, não há abraços. há muitas pedras...nas mãos... nas minhas...um coração ... a bater... por amar