quarta-feira, 16 de julho de 2014

Quando o céu esconde as estrelas. ... eu desenho minha própria constelação. ...lá deito meu sonho. ... (...)


Mas eis que o céu veste prata, é noite de festa e tem alegria.


Dançamos a melodia das estrelas. ...


E a noite está só começando. ...


terça-feira, 15 de julho de 2014

ResSentimentos


num ressentir imenso (sentimento já visto, ouvido, sentido...)
pressinto o amor e seus detalhes...
há um vaso de flor na varanda
e toda essa expectativa
sendo arrancada do peito
flor do avesso
leito
eu durmo
um solo arado
corpo de sonhos
fértil, a germinar
a semente que o vento
debulha com pressa
há um vaso sem flor
na varanda
na mesa
há um jarro
de barro
quebrado
artimanhas do vento
brincalhão toda vida





"...e quando a medida certa é transbordar..."

Sobre quando o sentimento se articula... e se desenha pra se entender....





"No amor, eu quero ser útil.
Que você aceite o que tenho para dar, senão dói o excesso em mim.
O excesso que não é dado me machuca.
O excesso que não é dado acaba em egoísmo.
O abraço que fica comigo me emburrece. 

O beijo que fica comigo me angustia. 
A palavra que fica comigo me tranca. 
O sonho que fica comigo é solidão."


(...) 

do Carpinejar-15-07-2014

Poesias recitadas-Por Mônica Kikuti




Para conhecer mais sobre a autora acesse o seu blog:
Cabeça Liberta


segunda-feira, 14 de julho de 2014

repetidas vezes tenho a chance de caminhar para dentro
eu abro os olhos e sigo em frente...
do contrário tropeço e caio...
não devo esperar que ao meu lado, trilhando o mesmo caminho, esteja alguém...
porque tem momentos de ida... momentos só meus... caminhos que calçam meus pés...
esse de caminhar pra dentro, é solitário. Tem que ser. Mas levo comigo, na memória, a poeira, minha e tua, tão misturada... que basta uma gota, para forma-la uma só para sempre... e aqui já tem um oceano!

caminhando contigo, para todo lugar, eu sigo!
e só sigo, porque caminhando ainda tenho seu amor por abrigo...

sexta-feira, 4 de julho de 2014

em torno dos poros

pequena é a distância da emoção
no toque dos lábios na pele, no abrir os poros...
é para não se aproximar demais
da noite,
da lua,
as curvas do sorriso, hoje, caminhando em linda reta.... quase verga!


quarta-feira, 2 de julho de 2014

E era tanto chão... que eu quis voar


de repente... era um céu grande demais para eu alcançar, com asas pequenas, frágeis, quebradiças...
e fui percebendo, nem céu... nem chão...
era eu, miúda demais...
lá dentro
bem lá dentro
ainda me acho

Sobre ecos dos soluços involuntários


...que ainda força um peito
...quase indigente...quase sem reservas,
não fosse tanta memória...
não pode ir... por isso oferece um abandono!
Era para aquietar-se (...)
Por ser amor e para o amor
Não haverá um adeus ...Que me despeça de ti
(sem que me despedace cotidianamente)
e como dói em ecos os soluços involuntários
mesmo sem haver choro

folha antiga


O dia nascia e crescia uma vontade de comer o sol...
Meus olhos bebiam o horizonte e as certezas findam lá...
Sentia o cheiro das folhas que o vento trazia...
E sonhava o doce das nuvens na boca dos meninos
Como quem cantava rios (e risos...)

Ontem me perdi num olhar... ainda sinto o abraço de luz...
Não vejo pegadas; nem suas, nem minhas.
Paira um tempo de aceitações sem escolhas, sem opções...
Enfeito-me de nuvens e o vento leva a ti meus pensamentos, e eu vou... assim experimento aquietações das cores da paisagem que desenhei...esse vento veio afastar dos meus olhos, mais uma vez é pra eu sair da cena...
numa calma que toca os vazios, que os tornam leves, simples, ternos e que não os deixam sós... como se o vazio fosse apenas ausência de palavras...
O dia dormiu... o sonho desperto! E com ele passo a noite a caminhar