quinta-feira, 28 de março de 2013



Hoje eu lhe desejo Paz!

Que venha acompanhada de um sorriso sincero,

de um olhar de ternura, de um abraço livre e calmo...

Que sejam renovados o animo, a vida...

que sejam dias tranquilos, de longas conversas, risadas e encontros (consigo e com o proximo)

e que o próximo lhe seja Bom e amável... e simples.

Felizes Dias!

Feliz Páscoa a todos que aproveitam esse momento para o Bem, a Justiça, e a Paz

do gesto, da palavra, do toque...

quarta-feira, 27 de março de 2013

enCena


O Circo tem som e gosto de infância.
É magia de amor, de paz, de esperança.
Traz alegria, carinho, leveza, bom humor...
Mostra união, trabalho, cuidado, dedicação.
Sempre uma grande emoção!
Não dá para ir ao circo sem se divertir.
Viva o Circo! E o Palhaço do Circo! (pq para mim, sem palhaço não tem a menor graça!)
Viva o Artista Circense, que torna tudo tão bonito e envolvente!
E Viva o Teatro e os artistas que admiro pelo poder de encantamento, entrega...
Essa arte de encarar o público (tendo antes que encarar a si mesmo, com seus medos, suas virtudes ) e com o carisma de cada um que sabe expressar com gestos e com a voz o sonho e a realidade, a fantasia, a cultura, um mundo em sua arte... o cenário, o gesto, o som, a luz, o movimento, a roupa, a pele ... seus olhos, fazendo o espectador mergulhar e as vezes se perder nessa sua “realidade fictícia” pois, o papel que representam muitas vezes nos faz (permite) experimentar emoções, sentimentos e nos ajudar trazer sob um novo ponto de vista a nossa própria realidade...


(Especialmente para meus amigos)

sexta-feira, 22 de março de 2013

lapidar

Essa lapidação tem me deixado em carne viva
Tirando as lascas dessa casca dura
Rasgando os poros
Será que sobra eu
??

quinta-feira, 21 de março de 2013

Porosidade

se há mais vazio em volta...
diminuta é minha dor
e a relação seria a menor peneira
e o que trans_piro senão vazios
se o que me invade
ARrepio
e ouvidasse essa dor


"Olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue nas gengivas." 
(Ana Cristina César)
e adianta pouco ou quase nada
um tempo de misérias famintas
um apelo despercebido
assim como o aceno
ou o sino da igreja
tanto faz
se o que há é indiferença
não há crença que faça brotar
esperança
pobre criança
sem futuro
sem hora
como a rosa
colhida agora
pra morrer
à míngua

quarta-feira, 20 de março de 2013

asfixia


eu pobre de nós
configuro a cena
meu peito, um pano
a lenda, o chão
encerro o ato
dizendo NÃO
a narrativa é triste
a história avessa
a palavra muda
sem sopro
sem poesia
sem trilha sonora
nem há plateia
ingressos repetidos
de mim mesma
en_cena
mais um adeus




Outono



"As folhas das árvores servem para nos ensinar a cair sem alardes."____Manoel de Barros

quinta-feira, 14 de março de 2013


"Autorrespeito é o fruto da disciplina. O senso de dignidade cresce com a capacidade de dizer para si: não." (Abraham J. Heschel)



abro os olhos  e contorno os "nãos" que a vida me dá.
tenho tanto medo de aceitar nãos errados
que anulem o que busco ou o que espero intensamente...
mas não se pode confundir não e sim.
eu digo sim pra minha liberdade de pensar
e até de querer algumas coisas
digo sim a relações de respeito, carinho, amizade
não quero sorrisos de canto de boca
quero uma boca inteira, cheia de amor pra dar
um amor simples, cotidianamente, simples
capaz de pôr em mim sorrisos diários e de surpresa
não abraço olhares que devoram minha luz
e alguns me dão tristeza imediata
não encontro, não elejo, não marco com palavras
esses olhares superficiais que despem os panos
que desenham lendas projetando medos e ilusões
outros olhos me atraem, os profundos, que chegam a alma
o olhar é sempre compartilhado...
no sentido de que quando te olho e você me olha
são criadas as entrelinhas dos horizontes
e elas dançam

quinta-feira, 7 de março de 2013

caderno de vidro (alguns cacos guardados)

Claro, não poderia abandonar no lixo...
Se minha pele tem o seu gosto, dado às digitais ao tempo
Não quero lhe dizer o inconfessável
Você sabe o quanto é difícil criar palavras novas aos sentimentos usados
Estive pensando em abrir na página do meio
Lá, onde um dia, você olhou nos meus sonhos
Onde havia uma pureza certa, clara como luz
Onde me via aprendiz e apaixonada pela vida cotidiana
onde eu já amassei uns papéis para reciclar pensamentos...
(os mesmos cimentos do peito que usei pra me guardar)
Não vou mais amassar papéis sem passar a limpo o rascunho feito
Nem posso quebrar o vidro do meu caderno, sem me ferir...
E não sei mais pronunciar aquela Palavra, inteira e bonita...
Talvez o hálito precisa de um frescor, que não virá... eu sei.
Tento agora ouvir outra voz
Dançar noutras linhas
Imagine, dar passos no ar
e sonhar
som
ar
me respirar!

quarta-feira, 6 de março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013



ao desenhar as belezas de dentro
vejo um horizonte mais perto
o encantamento há de ser terno
que abrace com olhos e sorrisos
abertos
porque há belezas
e quero dizer como elas
colorem sua paisagem


sexta-feira, 1 de março de 2013


às vezes quero misturar-me às suas cores, 
respirar teu cheiro, beijar teu gosto, 
acordar teus olhos, acariciar seus sonhos...
é um querer fazer parte... é quase ser... 
tarde!
sou tinta color_ida/narina de aço/
boca de sapo/
rimas de bem(mau)-me-quer 
calma das horas/sina-mulher-poeta/me_nina/boneca
sombra/geada/guia/miuda/ 
e não sou, não estou...no seu ponto de vista.
vago dentro de mim... eu só, na multidão

emoção

uma surpresa/o vento de ontem trouxe uma saudade
aromas de bem-querer, respirando meu hálito
seu nome, da boca não sai...
desenho sonhos e os abraço
não se perca de mim
não me leve daqui