segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Às vezes perco o horizonte
Levantam muros nos meus sonhos
Nada vejo. Um nada sinto.
Um olhar fere tanto quanto pode acalentar
A palavra não me traduz
Especialmente se você não me escutar
Tens sentidos seletivos
Num querer que nunca é o meu
Compreensível, mas tão difícil
Não caber no teu querer...
Eu inverto as prioridades
Eu me dou num ponto.
Não dá para contornar a vida
Sem preenchê-la de si mesma!
Não dá para buscar no céu
A profundidade do mar
Cada coisa e cada um têm seu lugar
Tem noites que nos dão clareza
Tem dias que falta a luz
Tem clima para quase tudo
Quando é você quem escolhe a estação
Abra os olhos e veja
Há tempos busco esse olhar:
De entrega e respeito
De carinho e de zelo
Um olhar de desejo, paixão
Um olhar que eu me veja
Sem nuvens, sem escuridão
O que me deixa triste
É não me ver em você
Parece que nem existo

Nenhum comentário:

Postar um comentário