terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Às vezes perco o horizonte
Levantam muros nos meus sonhos
Nada vejo. Um nada sinto.
Um olhar fere tanto quanto pode acalentar
A palavra não me traduz
Especialmente se você não me escutar
Tens sentidos seletivos
Num querer que nunca é o meu
Compreensível, mas tão difícil
Não caber no teu querer...
Eu inverto as prioridades
Eu me dou num ponto.
Não dá para contornar a vida
Sem preenchê-la de si mesma!
Não dá para buscar no céu
A profundidade do mar
Cada coisa e cada um têm seu lugar
Tem noites que nos dão clareza
Tem dias que falta a luz
Tem clima para quase tudo
Quando é você quem escolhe a estação
Abra os olhos e veja
Há tempos busco esse olhar:
De entrega e respeito
De carinho e de zelo
Um olhar de desejo, paixão
Um olhar que eu me veja
Sem nuvens, sem escuridão
O que me deixa triste
É não me ver em você
Parece que nem existo
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Em Pedra Bela-SP
"Vi a minha força amarrada no seu passo
Sem você não há caminho
Eu nem me acho
Eu vi um grande amor gritar dentro de mim
Como eu sonhei um dia"
Sem você não há caminho
Eu nem me acho
Eu vi um grande amor gritar dentro de mim
Como eu sonhei um dia"
(Sonhos-Peninha)
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
memória do futuro…
“Meninas sem bonecas”
ouço passos de encontro a solidão dos sentidos frágeis
que cobrem seu corpo enquanto cala sua inocência;
enquanto esmagam seus sonhos antes que ainda os saiba sonhar…
vejo o peso duma culpa, abafando o grito de um apelo triste, agonizante,
escrito em letras garrafais e estampado na sua retina
sem a luz da esperança
olhos que tocaram o espinho
bocas fechadas nos poros da pele
já não sentem seu cheiro
jaz a sombra e seus passos
caídos
marcados
perdidos
prisão dos sentidos
na estação da dúvida
na plataforma do medo
a razão comendo as sobras
da revolta e da dor
que devorou os famintos
(abril de 2009-rose rocha)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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