segunda-feira, 6 de setembro de 2010

De Improviso, a felicidade!

As alegrias cotidianas são ensaios prá felicidade. Pena lutar contra o tempo... Pena esconder o sorriso.
Acordo cedo, e quase sempre... Perdendo as horas...
Não quero perder o tempo do amor. E se preciso for, vou me desenhar no vão.
Os dias parecem tramar suas longas horas num tempo onde cabe tudo e quase nada se perde dele, não fosse nossa desatenção aos seus segundos detalhes...
Os dias sempre me pedem "me olha de novo" (como eu a você) e com o olhar novo contemplar as miudezas me faz crescer...
Ao olhar prá dentro, peço dias ensolarados e que nos seus olhos não se ergam grades capazes de aprisionar um sentir tão comovente... Nem a realidade mais urgente maltrate o sonho...

Joguei fora meu relógio
Ele já não marca meu tempo
De ir, nem de ficar
E ainda sigo indo
de/ vagar e apressada
Quem me marca é um sonho
Que quando acorda
Improvisa-me na vida
E meu sorrir me sobra
Numa delicada lembrança
De amar-te cotidianamente

Nenhum comentário:

Postar um comentário