terça-feira, 29 de junho de 2010



há um silêncio de línguas que transborda os sentidos, sem se mover... há, nessa fragilidade de não saber, uma força curiosa e ao mesmo tempo paciente...não me arranque a voz! ainda sei sussurar doces e belas canções, que suavemente podem chegar aos "ouvidos" dum coração que está aberto aos detalhes, as surpresas do dia que se abre ao amor, ao bem querer... Não preciso falar alto a você que está sempre tão perto de mim...há um querer na surdina, num crescente... não tema, não arranque de mim o desejo, não me faça perder a cor, a textura, o encanto da beleza...me deixa assim, parada, no tempo de contemplar o amor, em todas suas nuances...

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