ás vezes me visto de pedra... e rolo...
alivia quando caio no rio...
mas fico ali amontoada de entulho... esfria e esquenta ...
não se desprende... é como o nó da garganta... feito com as fibras do core
o medo faz parte da coragem!
eu não sou forte
sempre com um pé fora outro dentro do desespero
isso pesa e dói... o caminhar fica arrastado
não fosse as belezas do caminho, margeando a vida
desistiria
eu aceno para ela, paralisada do lado de cá... sonhando a ponte, o barco... o salva vidas.... é tanto medo de me afogar que só vivo em terra firme, mas me confundo, indecisa na areia movediça que são as armadilhas desse caminhar de bussola embaçada nunca vou de corpo e alma.... tamanho medo do desconhecido... às vezes é areia, noutras um copo d'água... não sei se sou grão ou gota... por tanto querer fazer parte...
Desprender-se do nó sem rasgar as fibras precisa muito cuidado, carinho, delicadeza consigo mesma.
Se der essa tarefa para o outro periga morrer asfixiada
Para quando a dor respirar