talvez fosse o medo...
e a necessidade de autovalor insatisfeita
mas ainda abro os olhos para sonhar
como se pudesse ver a vida com mais atenção e cuidado
ainda assim é com pressa... muita pressa
e muitas emoções contidas
talvez fosse o medo...

desEquilibrio

sob o bombardeio, perde-se o sentido...
entristecidos e em potencial abatimento
o coração se desconectando da razão...
cada dia vejo mais nitidamente meus erros no espelho da vida
cada respiro, certezas saem como o suor sob um sol escaldante
a vida sussurra, mas o coração aos gritos não lhe dá ouvidos
não ser só, no mundo, é a utopia do peregrino
a prece é aquela que faz e da sentido ao que observo e compreendo da vida
não sei compor versos e melodias harmônicos com a alegria e a beleza que ainda vejo
quando penso que cabe, transborda! perco as medidas!
e as perdas e danos que causo traz morte e silêncio, amargor e dor
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