(Ari Mota)
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
quietude
Hortênsias azuis
Hortênsias azuis, para quando a vida é poema de amor...
um amor de urgência serena
que se desenha entrelaçado aos sonhos
enfeitados dos sorrisos mais abertos....
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
emoção articulada
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Cecília Meireles
buscas
para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-me num abraço
e gero uma despedida.
(Cecília Meireles)
terça-feira, 10 de novembro de 2015
memória
não há esquecimento
só silêncio
quase mudo é o silêncio
mas articula-se ali no horizonte
numa esperança, não que espere...
mas há um sonho que se aquece
todo dia, faça chuva ou faça sol
à luz da memória de todos os
sentidos
só silêncio
quase mudo é o silêncio
mas articula-se ali no horizonte
numa esperança, não que espere...
mas há um sonho que se aquece
todo dia, faça chuva ou faça sol
à luz da memória de todos os
sentidos
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
nervos das pontas dos dedos
... todo o estudo e dedicação sendo testados agora... e na ponta dos dedos, um sonho...
que ainda sonho, tendo a chance de a cada dia fazer melhor e mais bonito...
não será maior, nem mais bonito, que o sentimento que o fez brotar e acontecer, na delicadeza, na inteireza de ser, como é ser, quem me ensina e dá coragem...
as mãos não obedecem ao pensamento que ordena: faz o que aprendeu!
era para mostrar a gratidão...
que ainda sonho, tendo a chance de a cada dia fazer melhor e mais bonito...
não será maior, nem mais bonito, que o sentimento que o fez brotar e acontecer, na delicadeza, na inteireza de ser, como é ser, quem me ensina e dá coragem...
as mãos não obedecem ao pensamento que ordena: faz o que aprendeu!
era para mostrar a gratidão...
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Inquietude
(...)
meu olhar hoje experimenta
vulneráveis paisagens
e se alimenta delas
como um pássaro, frágil
que hoje cala seu canto
parece rasgar seu olho
"soro do próprio choro"
como se não acreditasse
no que não podem lhe mostrar
e uma tristeza desacelera o coração
e o pensamento como que
a querer expulsá-la do peito,
desenha horizontes lilases
que amplifica as ansiedades
dos quereres
mas ainda há calma
nessa hora adiantada
(...) rose rocha-num dia de muitas nuvens
meu olhar hoje experimenta
vulneráveis paisagens
e se alimenta delas
como um pássaro, frágil
que hoje cala seu canto
parece rasgar seu olho
"soro do próprio choro"
como se não acreditasse
no que não podem lhe mostrar
e uma tristeza desacelera o coração
e o pensamento como que
a querer expulsá-la do peito,
desenha horizontes lilases
que amplifica as ansiedades
dos quereres
mas ainda há calma
nessa hora adiantada
(...) rose rocha-num dia de muitas nuvens
(2013-republicando)
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
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